«Sp. Braga? Explicámos ao Gyökeres o que tem de fazer»

10 fev, 12:54

Ruben Amorim abordou as duas partidas anteriores diante dos bracarenses, nas quais o Sporting não conseguiu vencer

O primeiro deu empate, o segundo caiu para o lado minhoto: Sporting e Sp. Braga voltam a defrontar-se este domingo, naquele que é o terceiro duelo da época entre as duas equipas.

O último jogo foi há um par de semanas, no qual os bracarenses, mesmo perante o domínio leonino em quase toda a partida, saíram por cima. Mas afinal, o que é que os pupilos de Ruben Amorim aprenderam com esse jogo?

«O que temos de fazer é esquecer o último jogo, o resultado e a exibição. No ano passado tivemos um jogo parecido com o FC Porto, perdemos uma final em que jogámos muito bem, mas depois com duas ou três movimentações do FC Porto o encaixe foi diferente e tornou o jogo diferente», começou por dizer o treinador do Sporting, em conferência de imprensa.

«As duas equipas viram o jogo e vão tentar arranjar outras maneiras para tentar vencer. Cada jogo tem a sua história. É tentar imaginar também o que a outra equipa vai fazer e focarmo-nos na nossa forma de jogar», prosseguiu.

Para Amorim, este jogo é diferente do da Taça da Liga, por ser para o campeonato, uma prova de regularidade: «A Taça da Liga é uma situação em que ganhar é muito mais importante do que jogar bem, ou é a única coisa que interessa porque é uma coisa que se decide agora. Não sei o que vai acontecer no campeonato, nem vou dizer porque poderia estar a dar pistas sobre o nosso trabalho. O Abel Ruiz tem feito golos e não foi titular contra nós, poderá ser uma opção. O nosso foco foi tentar imaginar o que o Sp. Braga vai fazer e o que podemos melhorar. Falou dos centrais do Sp. Braga, um a marcar e outro a sobrar, o que fizemos foi mostrar as imagens e explicar ao Gyökeres o que é que ele pode melhorar se aquela situação voltar a acontecer. Espero um Sp. Braga a tentar ganhar porque tem de ganhar, nós também. Acho que vai mudar algumas situações.»

«A primeira coisa da Taça da Liga, e eu disse na flash, é que mudei logo a seguir ao golo sofrido e não ajudei a equipa. A equipa estava bem, devia ter deixado assentar. E o facto de termos sofrido golo depois de criar tantas ocasiões deixou-nos muito nervosos. O Inácio, por exemplo, mudou para o meio para carregar mais a bola, e ele carregou-a demais. Isso foi explicado aos jogadores. Temos de pensar o jogo de forma diferente. E o que ali devia ter sido feito, principalmente o treinador, era continuar a fazer o mesmo jogo, que estava a ser bom, e tínhamos de continuar para vencer. Temos de mudar a história dos últimos dois jogos porque somos capazes disso», concluiu.

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