Ivanildo, Rabiola, Nii Plange, Magique, Emídio Rafael, Obiora, Fernando Alexandre e João Real são os jogadores em causa
*Por Lourenço Martins de Carvalho
A Académica vai avançar com o despedimento coletivo de oito jogadores - Ivanildo, Rabiola, Nii Plange, Magique, Emídio Rafael, Obiora, Fernando Alexandre e João Real - após estes não terem aceitado uma redução salarial.
A direção do clube estudante defende a opção do despedimento coletivo pelo que facto de os jogadores referidos auferirem um salário superior ao estipulado pela direção para a II Liga.
Contactado pelo Maisfutebol, Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato de jogadores, considera que a decisão do clube de Coimbra é «um abuso de poder e inaceitável», pedindo a intervenção da Liga no assunto.
«A nossa posição é que isto é um abuso de poder e inaceitável invocar o despedimento coletivo. Até mete em causa a fiscalização da Liga, visto que os clubes assinam contratos que não têm condições de pagar», explicou.
O dirigente sindicalista lembrou que «estamos a falar de clubes de Ligas profissionais» e que, portanto, há «muitos clubes cumpridores com condições financeiras» para ocupar o lugar.
«Então um clube propõe um contrato a um jogador e depois se não atinge os objetivos recorre ao despedimento coletivo? Isto não faz qualquer sentido, é preciso colocarmo-nos no lugar do trabalhador», afirmou.
Joaquim Evangelista confirmou que «as negociações estão em aberto» e que está agendado para dia 28 de julho uma reunião com os dirigentes da Académica.