Académica avança com despedimento coletivo, Sindicato repudia

21 jul 2016, 13:12
Rabiola (Fotografia: Académica/OAF)

Ivanildo, Rabiola, Nii Plange, Magique, Emídio Rafael, Obiora, Fernando Alexandre e João Real são os jogadores em causa

*Por Lourenço Martins de Carvalho

A Académica vai avançar com o despedimento coletivo de oito jogadores - Ivanildo, Rabiola, Nii Plange, Magique, Emídio Rafael, Obiora, Fernando Alexandre e João Real - após estes não terem aceitado uma redução salarial.

A direção do clube estudante defende a opção do despedimento coletivo pelo que facto de os jogadores referidos auferirem um salário superior ao estipulado pela direção para a II Liga.

Contactado pelo Maisfutebol, Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato de jogadores, considera que a decisão do clube de Coimbra é «um abuso de poder e inaceitável», pedindo a intervenção da Liga no assunto.

«A nossa posição é que isto é um abuso de poder e inaceitável invocar o despedimento coletivo. Até mete em causa a fiscalização da Liga, visto que os clubes assinam contratos que não têm condições de pagar», explicou.

O dirigente sindicalista lembrou que «estamos a falar de clubes de Ligas profissionais» e que, portanto, há «muitos clubes cumpridores com condições financeiras» para ocupar o lugar.

«Então um clube propõe um contrato a um jogador e depois se não atinge os objetivos recorre ao despedimento coletivo? Isto não faz qualquer sentido, é preciso colocarmo-nos no lugar do trabalhador», afirmou.

Joaquim Evangelista confirmou que «as negociações estão em aberto» e que está agendado para dia 28 de julho uma reunião com os dirigentes da Académica.

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