Treinador do Sevilha recusa facilidades; dá o exemplo do «golo tardio» do Chelsea nem quer ouvir falar do dérbi contra o Bétis no domingo
* enviado-especial do Maisfutebol a SevilhaFernando e Jackson ficam de fora do jogo em Sevilha. A informação podia, por si só, aumentar a nitidez do quadro de otimismo de Unai Emery, mas o treinador dos andaluzes não vai por aí.
Sem se referir especificamente a Steven Defour e Nabil Ghilas, o técnico considera que os dragões têm substitutos «à altura».
«Mas não jogam 11 de início?», respondeu Emery, em forma de pergunta, a uma questão do Maisfutebol
«Quem jogar tem, de certeza, muito valor. Se estão no FC Porto é porque são bons. Não avalio o FC Porto por essas duas ausências, mas pelos jogadores que os substituem».
Sempre baseado num discurso muito racional, Unai Emery assume a «superioridade do FC Porto» no primeiro jogo, mas garante também que o Sevilha tem «um processo construído»
SEVILHA: treino teve Carriço e uma hora de atraso
«Estamos preparados para tudo: marcar cedo, marcar tarde e até sofrer golos. Não podemos querer resolver o jogo em 20 minutos. Veja-se o que se passou com o Chelsea. Marcou um golo tardio e isso chegou».
Unai Emery quer jogar «com os timings do jogo», como se percebe, até porque sabe que o FC Porto está habituado a lidar com «cenários sensíveis».
«Veja-se o ocorrido em Nápoles. O FC Porto esteve a perder em Itália e fez ainda dois golos na segunda metade».
Alguma imprensa espanhola sugere que o próximo jogo do Sevilha, um dérbi diante do Bétis, é mais relevante do que este diante do FC Porto. Unai Emery, percebe-se facilmente, recusa terminantemente essa ideia.
«Dérbi? Qual dérbi?»
