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Governo garante que ainda "não desistiu" da revisão do suplemento de risco da PSP

Agência Lusa , DCT
18 jun, 20:32
PSP (Foto: Facebook PSP)

Secretário de Estado da Administração Interna, Telmo Correia, admite que a "valorização [dos agentes] é necessária"

O secretário de Estado da Administração Interna, Telmo Correia, garantiu esta terça-feira, em Leiria, que a tutela ainda “não desistiu” da revisão do suplemento de risco aos agentes da PSP.

Na cerimónia dos 150 anos do Comando Distrital da PSP de Leiria, Telmo Correia reconheceu que a “valorização [dos agentes] é necessária e que reforço de recursos humanos passa, forçosamente, pela atratividade das carreiras e pela valorização dos profissionais que trabalham nas forças de segurança”.

“Nomeadamente, uma valorização no plano remuneratório, a começar pela revisão do suplemento de risco. Uma matéria essencial e da qual, registe-se, não desistimos”, sublinhou o governante.

O secretário de Estado acredita que as alterações que o Ministério da Administração Interna (MAI) está a “promover garantirão maior segurança aos portugueses, contribuindo, ao mesmo tempo, para o prestígio da Polícia de Segurança Pública”.

“Estamos a trabalhar numa reestruturação operacional da PSP, para garantir um reforço do policiamento de proximidade e de visibilidade, que passa por um maior número de agentes nas ruas”, assumiu Telmo Correia.

Outro objetivo é garantir “uma polícia com melhores condições de trabalho e com melhores instalações”, “mais moderna, mais bem equipada, mais tecnológica, mais dignificada e valorizada”.

“Queremos uma polícia mais rápida e eficaz. O Comando Distrital de Leiria, no ano de 2023, foi chamado para uma média de 33 ocorrências por dia. Foi, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna, o quarto distrito com maior criminalidade geral, apesar de a criminalidade violenta ter descido”, constatou Telmo Correia.

O governante revelou ainda a intenção de proporcionar uma “polícia mais próxima dos cidadãos”.

“As ações de formação e sensibilização sobre matérias que vão do consumo e tráfico de droga, à violência no namoro, ao assédio, ou aos crimes de incitamento ao ódio, são parte essencial destes programas dirigidos à segurança dos jovens estudantes, ajudando, ao mesmo tempo, a formar cidadãos mais conscientes e responsáveis”, destacou.

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