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BE: Catarina Martins ataca PS em discurso contra «pântano do bloco central»

Redação , MM
22 nov 2014, 03:44
Catarina Martins (Lusa)

Coordenadora do Bloco de Esquerda críticas cerradas «à sociedade secreta que vai do PS, ao PSD e a Cavaco Silva» e está «minada pela promiscuidade»

A coordenadora do BE, Catarina Martins, fez esta sexta-feira um discurso contra «o pântano do bloco central», com críticas cerradas «à sociedade secreta que vai do PS, ao PSD e a Cavaco Silva» e está «minada pela promiscuidade».

As posições da líder bloquista foram assumidas no Pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa, numa sessão internacional que antecede a Convenção Nacional do BE deste fim de semana e que contou com a participação do secretário-geral do partido espanhol Podemos, Pablo Iglesias, e de dirigentes do Syriza, da Grécia, e do Sinn Fein, da Irlanda.

No seu discurso, Catarina Martins apontou o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, como o rosto da «pirataria financeira no Luxemburgo» e visou o diretório europeu que «impõe a austeridade», principalmente «os partidos ditos socialistas».

A coordenadora da Comissão Política do BE referiu-se depois à proposta apresentada pelo PS e pelo PSD para o fim da suspensão das subvenções vitalícias a antigos políticos para atacar diretamente os socialistas.

«Não têm mesmo vergonha, vimos ontem e hoje no debate sobre os privilégios dos políticos a total falta de vergonha do PS, mas vimos como o BE pode determinar vitórias e como fizemos PS e PSD recuar», declarou, recebendo aplausos das várias centenas de bloquistas presentes no Pavilhão do Casal Vistoso.


Catarina Martins afirmou que em termos de política europeia, o PS «reafirma o mesmo alinhamento com a direita, com Merkel, com a Comissão Europeia e com o Banco Central Europeu» e associou os dois partidos do «bloco central» aos escândalos do Banco Espírito Santo e dos vistos
gold.

«Uma sociedade secreta que vai do PS, ao PSD e a Cavaco Silva, aqui estão os donos disto tudo, sem filtros, mas com submarinos (?) fica à vista que em Portugal a corrupção é uma forma de poder e de governação com os exemplos dos últimos meses», declarou.


No final da sua intervenção, afirmou: «A esperança de que precisamos está nesta luta determinada contra o pântano dos partidos do bloco central, minados pela promiscuidade».

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