Organização da JMJ garante protocolo acionado no caso dos peregrinos que não fizeram 'check-in'

Agência Lusa , WL
1 ago 2023, 14:20
JMJ: Peregrinos na Escola Secundária do Lumiar

Em causa estão 106 peregrinos que deviam ter-se dirigido para Leiria-Fátima

A organização da Jornada Mundial da Juventude indicou hoje que está a acompanhar “com tranquilidade” a situação dos peregrinos angolanos e cabo-verdianos, garantindo que foi acionado o protocolo acordado nos casos de “não comparência” de participantes no evento.

“A organização acompanha a situação com tranquilidade e com toda a confiança nas entidades públicas. O protocolo acordado para este tipo de casos foi acionado”, disse a porta-voz da Fundação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), Rosa Pedroso Lima, em conferência de imprensa.

A responsável explicou depois à Lusa que os peregrinos em causa não compareceram ao ‘check-in’ do local de acolhimento.

Na segunda-feira, a diocese de Leiria-Fátima deu conta da “ausência de 106 peregrinos dos grupos estrangeiros de nacionalidade angolana e cabo-verdiana acolhidos em três paróquias da diocese".

A diocese acrescentou que "logo que estas não comparências foram sinalizadas, a organização reportou-as às competentes autoridades de segurança, que desde então têm assumido as diligências exigíveis e necessárias".

Em comunicado, o Sistema de Segurança Interna referiu que as autoridades tomaram “medidas de monitorização” sobre estes 106 peregrinos angolanos e cabo-verdianos.

Este grupo estava “devidamente inscrito” na Jornada Mundial da Juventude e entrou “regularmente e por via aérea em território nacional”, segundo o Sistema de Segurança Interna.

No entanto, estes peregrinos não realizaram o ‘check-in’ na diocese de Leiria-Fátima, conforme estava previsto, acrescentou.

Segundo a nota, pelo facto de os cidadãos terem entrado em Portugal "de forma legal e com visto válido no espaço Schengen" não é considerado "para efeitos legais, que o grupo esteja desaparecido”.

Apesar desta circunstância, o Sistema de Segurança Interna adiantou que estão a ser “tomadas as competentes medidas de monitorização por parte das autoridades envolvidas, quer a nível nacional, quer a nível internacional”.

Pelo menos 1.518 angolanos, residentes em Angola e na diáspora, inscreveram-se para participar na JMJ Lisboa 2023 e a partir de Luanda devem embarcar 518 peregrinos para este encontro com o Papa Francisco. De Cabo Verde, está prevista a participação de um total de 913 cabo-verdianos, incluindo religiosos.

A JMJ, que vai contar com a presença do papa Francisco, começa hoje em Lisboa e termina no domingo.

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