Declarações do avançado do Barcelona a questionar sistema tático da sua seleção dominaram a conferência de imprensa de Alejando Sabella e Augusto Fernandez
* Enviado-especial ao Brasil
O selecionador Alejandro Sabella foi confrontado, várias vezes, com as declarações de Messi que, recentemente, afirmou que preferia jogar num esquema alternativo, mais próximo do 4-3-3 que está acostumado no Barcelona.
O técnico desvalorizou sempre o assunto. «Não é nada que ele não tenha dito antes. E disse-o com respeito. Era algo que já sabíamos. Perguntaram-lhe como gosta de jogar e ele respondeu. Garanto que há um grande espírito de grupo no plantel», afirmou.
Ainda assim, o técnico explicou que vai usar um esquema mais parecido ao 4-3-3 já com o Irão, algo que, de resto, tem vindo a treinar ao longo da semana.
«Contra o Irão mudámos, acho que jogámos melhor na segunda parte, mas se forem a ver nesse período empatamos 1-1 e na primeira parte ganhámos 1-0. O resultado por vezes reproduz o que se passa no jogo. Outras não», comenta.
Também Augusto Fernandéz, médio do Celta de Vigo que marcou presença na conferência, foi confrontado com o tema. Garante que não ficou surpreendido com a polémica que as declarações de Messi causaram.
«Cada palavra que ele diz é analisada por todo o mundo. Tudo aumenta. Estamos seguros do grupo que temos, do que nos pede o corpo técnico. O mais importante é fazer o que nos pedem. Podemos usar um esquema num jogo e outro noutro. Importante é a equipa estar aberta e disposta», afirmou.
Na pergunta que mais risos arrancou na sala, Fernandéz foi questionado se Messi não ficaria melhor na seleção do Brasil.
«Não, obrigado. Ele está contente com a camisola que veste», atirou o argentino, entre risos.
