Polícia investiga receitas de jogos solidários
Lionel Messi está novamente com problemas com a Justiça. Segundo a edição deste domingo do jornal El País, a Guarda Civil espanhola investiga cinco transferências bancárias no valor de quase um milhão de euros, provenientes de jogos de solidariedade, organizados pelo argentino. O dinheiro terá ido parar a Curaçao, um paraíso fiscal, e há suspeitas de lavagem de dinheiro de droga colombiana nesses jogos.Os comprovativos dessas transferências contêm anotações manuscritas que sugerem que os destinatários do dinheiro foram «G. Marín-Messi». Guillermo Marín é a pessoa a quem Messi entregou a responsabilidade de organizar os jogos de solidariedade «Messi e amigos contra o resto do mundo».
O Tribunal de Instrução 51 de Madrid abriu processo em relação aos tais eventos desportivos sob a suspeita de lavagem de dinheiro e fraude fiscal.
As primeiras investigações apontam que, embora tenham sido divulgados como jogos de solidariedade, na realidade os jogadores foram pagos para participar nesses encontros. E que alguns desses pagamentos foram enviados para o paraíso fiscal de Curaçao. Tanto Messi como os restantes jogadores negam ter recebido pagamento, mas alguns admitem que lhes foram pagas as despesas de deslocação e alojamento.
As cinco transferências suspeitas de 950.000 euros foram enviadas para o First Caribbean International Bank de Curaçao justamente nas datas dos encontros beneficentes ocorridos em 2012 e os investigadores, a julgar pela documentação recolhida, acreditam que essa conta, nunca conhecida pelo fisco, pode pertencer ao próprio Messi ou a Guillermo Marín.
O «El Pais» acrescenta ainda que as fundações que seriam beneficiadas com as receitas desses jogos dizem nunca terem recebido o dinheiro. Jorge Horacio Messi Pérez, pai de Messi, diz que parte do dinheiro do jogo de Bogotá foi destinado à Fundação Lionel Messi e, por intermédio dela, à UNICEF Colômbia.
