Bino: «A revolta dos adeptos do Vitória é a nossa revolta»

29 abr 2021, 13:56
Bino Maçães no Portimonense-V. Guimarães, jogo de estreia ao comando dos minhotos (Luís Forra/LUSA)

Treinador quer alimentar-se desse estado de espírito para voltar aos triunfos

Bino confessou que o Vitória «está revoltado e ferido» com o ciclo que atravessa na Liga e quer alimentar-se desse estado espíritopara vencer o Moreirense, na 30.ª jornada da Liga.

«Ficava desagradado se a equipa ficasse apática perante o resultado que obteve. A revolta generalizada dos adeptos do Vitória é a nossa revolta. Não era um resultado que estávamos a contar. Esperávamos sair da Madeira com uma vitória. Vamos propor à equipa essa revolta no jogo seguinte. Vamos entrar com vontade de vencer e manter pelo menos o sexto lugar na classificação», afirmou em videoconferência.

Bino relembrou que a sua equipa ficou «mais intranquila» na parte final do encontro na Madeira, mostrando uma «ansiedade» difícil de explicar, até porque tem a «pressão positiva» de lutar por um apuramento europeu, um «objetivo muito bom».

O treinador assumiu que é hora de os jogadores se «libertarem definitivamente em campo», dando a «resposta pretendida» aos «momentos de adversidade», sobretudo a nível ofensivo. 

«Temos de estar à altura do carisma da cidade e das nossas gentes. Os jogadores precisam de ter confiança e à vontade para marcarmos mais golos. Temos de rematar mais à baliza. Temos conversado com os jogadores nesse sentido. Vamos fazer de tudo para que isso seja mais visível no jogo com o Moreirense», reconheceu.

Em relação ao Moreirense, Bino avisou que o Moreirense está «bem trabalhada», tem «bons jogadores» e apresenta «muita variabilidade no seu jogo», o que «dificulta muito a vida aos adversários». 

Convicto de que o jogo vai ser «bem disputado», o treinador realçou que «nada fica definido» em termos de classificação, mesmo que a sua equipa ganhe e dilate a vantagem sobre o adversário para cinco pontos.

O Vitória-Moreirense joga-se esta sexta-feira, às 17h00, no D. Afonso Henriques. 

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