Seabra: «Não estamos nem deslumbrados nem deprimidos»

Rui Santos , Estádio Municipal de Arouca, Arouca
14 fev 2022, 23:33
Vasco Seabra no Arouca-Marítimo (JOSÉ COELHO/LUSA)

Arouca-Marítimo, 0-3 (reportagem) | Treinador do Marítimo salienta primeiros 35 minutos da equipa e que um golo sofrido após a expulsão podia ter mudado o desfecho. Aponta foco só ao próximo jogo

Declarações do treinador do Marítimo, Vasco Seabra, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Arouca, após a vitória por 3-0 sobre o Arouca, no jogo de encerramento da 22.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol:

«Foi um jogo duro, contra uma boa equipa, competente. Estivemos muito bem nos primeiros 35 minutos. Conseguimos os dois golos e podíamos ter dilatado a vantagem. Na segunda parte, quisemos entrar a pressionar um pouco mais forte para estarmos mais longe da nossa baliza, mas tivemos a expulsão e ficou mais difícil conseguirmos ligar o jogo e sermos tão capazes com bola. Fomos felizes na bola no poste, porque se essa bola entrasse podíamos ter sofrido mais. Depois, a equipa não permitiu mais oportunidades ao Arouca e em saídas para o ataque fizemos o golo que acaba por fechar o jogo. Podíamos ainda ter dilatado o resultado, o que seria injusto. Foi uma vitória de um grupo coeso, que trabalha muito. Tivemos uma grande qualidade de organização coletiva e personalidade no jogo.»

«Essencialmente, mais do que aquilo está para trás ou o que vem pela frente, temos um foco muito grande naquilo que é o jogo de domingo [ndr: com o Famalicão]. Pode parecer um chavão, uma balela, mas não é. É o dia a dia. Temos de ter prazer no nosso trabalho e sermos capazes de enfrentar cada desafio com vontade de vencer. Não estamos nem deslumbrados nem deprimidos, estamos equilibrados. Sabemos que temos um longo caminho a percorrer.»

[Crescimento da equipa:] «Queremos que a equipa seja capaz de ser ainda mais dominadora no jogo, que seja capaz de saber sofrer, como soube hoje, e que tenha personalidade quando não tem a bola e tem de defender a baliza. Mas quando a tiver, que seja uma equipa mandona, que consegue atrair os adversários e chegar à baliza de forma criteriosa. Os nossos jogadores têm qualidade. Devem ser falados, porque conseguem trazer pessoas aos estádios pela forma como jogam.»

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