FC Porto-Sp. Braga, 1-0 (destaques)

3 dez 2016, 22:37
FC Porto-Sp. Braga (Lusa)

Rui Pedro contra a maldição

FIGURA: Rui Pedro
Que estreia maravilhosa! 15 minutos em campo, um golo absolutamente decisivo, uma noite para não mais esquecer!

POSITIVO: Marafona, intransponível
Que exibição assombrosa de Marafona, mais uma. Defendeu tudo o que havia para defender, principalmente nos duelos com André Silva. Adiou a vitória do FC Porto até ao limite do suportável. Nota máxima, apenas atenuada pela forma excessiva como queimou tempo. Desde a primeira parte!

MOMENTO: Rui Pedro contra a maldição (minuto 90)
No frente a frente com Marafona, e com o peso de todo o estádio em cima, o menino de 18 anos picou a bola e acabou com os 520 minutos que o FC Porto levava sem golos. Heroico!

Negativo: André Silva, que sofreguidão
Longe do brilho de outros jogos, falhou vezes sem fim. Perdeu no duelo frente a Marafona em várias ocasiões, nomeadamente numa grande penalidade que poderia ter colocado o FC Porto em vantagem. Continua a faltar-lhe o instinto matador que é exigido a um ponta-de-lança, apesar do talento óbvio que possui.

Outros destaques

Felipe e Marcano:

Irrepreensíveis a nível individual, perfeitos enquanto dupla. Mais um jogo seguríssimo dos centrais do FC Porto, que bloquearam por completo os acessos à baliza de Casillas. A sintonia entre ambos permite-lhes jogar quase de mãos dadas, mesmo a alguns metros de distância, tal é o entendimento. Dois dos melhores da temporada.

Corona:
A diferença entre ter Corona na ala em vez de Herrera ou André André é abismal. Não em termos de qualidade, mas sim pelas  características que Corona oferece ao jogo do FC Porto . Dotado de uma técnica sublime, o mexicano foi uma autêntica dor de cabeça para Goiano, principalmente nos lances de um-para-um. Protagonizou alguns cruzamentos de perigo, aos quais os avançados portistas não souberam responder da melhor forma
.
Óliver:
Inteligência, leitura e muita tranquilidade. A qualidade futebolística do pequenino espanhol é por demais evidente e permite-lhe, jogo após jogo, afirmar-se como o maestro do meio-campo azul e branco. Foi, mais uma vez, o elemento de maior destaque na construção de jogo do FC Porto.

Vukcevic:
Muito bem a garantir alguma estabilidade ao miolo arsenalista. Ganhou alguns duelos aos médios adversários e, após a expulsão, foi um dos responsáveis por segurar o resultado quase até ao fim. Substituiu muito bem Mauro, habitual titular.

Xeka:
Aos poucos vai confirmando a qualidade que lhe foi reconhecida por José Peseiro. Entrou de estaca na sala de máquinas bracarense e de lá não mais saiu. Não teve muitas oportunidades para sair a jogar, mas, lado a lado com Vukcevic, garantiu músculo e segurança ao jogo arsenalista.

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