JK Rowling diz que recebeu ameaças de morte por parte de ativistas LGBT

CNN , MJC
23 nov 2021, 12:45
JK Rowling

Escritora fez queixa à polícia de três ativistas que publicaram a sua morada no Twitter

JK Rowling, a autora dos livros de Harry Potter, diz que recebeu várias ameaças de morte depois de três ativistas dos direitos LGBT terem publicado a sua morada no Twitter. 

Os ativistas publicaram uma fotografia à porta da casa de JK Rowling, em Edimburgo, na Escócia, e nela era visível o endereço. JK Rowling fez queixa na polícia. 

Rowling revelou que recebeu "tantas ameaças de morte que poderia embrulhar a casa com elas". A escritora de 56 anos diz que ela e outras mulheres que falam sobre questões de género enfrentam "campanhas de intimidação", perseguição e assédio.

"Talvez a melhor maneira de provar que um movimento não é uma ameaça para as mulheres é pararem de nos perseguir, assediar e ameaçar", disse.

Um porta-voz da polícia escocesa confirmou que tinham sido informados "desta ocorrência" e que as investigações estão "em andamento". Os três ativistas fecharam as suas contas no Twitter na segunda-feira.

Rowling está envolvida numa polémica com a comunidade transgénero que já dura desde junho do ano passado, quando a autora criticou o uso da expressão "pessoas que menstruam", em vez de apenas mulheres. A publicação causou uma discussão com algumas das estrelas dos filmes de "Harry Potter", incluindo o ator principal Daniel Radcliffe. 

Na segunda-feira, Rowling disse que ficou "chocada" ao ouvir as denúncias de várias mulheres que falaram sobre questões transgénero, incluindo aquelas que não têm perfil público, e sofreram abusos, incluindo ameaças de violação". “Nenhuma dessas mulheres está protegida como eu”, disse ela, e são ameaçadas apenas por se recusarem "a aceitar acriticamente o conceito sócio-político de identidade de género” em substituição de sexo biológico.

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