Adam Johnson recorre da sentença de prisão por assédio sexual a menor

12 abr 2016, 19:23
Adam Johnson

Internacional inglês foi condenado a seis anos de prisão

O futebolista internacional inglês Adam Johnson recorreu hoje da sentença de seis anos de prisão por assédio sexual a uma menor de 15 anos, de acordo com anúncio feito nas redes sociais.

«Adam interpôs recurso contra a sua punição. Obrigado a todos pelo apoio, que significa muito», escreveu, na página do facebook que segue o seu caso, no seguimento da sentença decretada pelo tribunal de Bradford, a 24 de março.

Johnson, de 28 anos, com quem o Sunderland rescindiu contrato na sequência deste processo, tinha admitido a acusação de ter beijado a menor e de a ter assediado através da internet, mas negou as outras duas acusações de atividade sexual com a rapariga.

O tribunal acabou por ilibar o jogador, que também representou o Middlesbrough, Leeds, Watford e Manchester City, em relação à mais grave das acusações de atividade sexual com a menor.

Segundo a imprensa britânica, Johnson, que foi igualmente condenado a pagar 63 mil euros ao Estado, fez um pedido para ser transferido em breve da prisão em West Yorkshire, de forma a ficar mais perto da família.

Os encontros entre Johnson e a menor ocorreram a 17 e 30 de janeiro do ano passado, depois de o ex-jogador do Sunderland ter começado a trocar mensagens nas redes sociais com a jovem, que deu a conhecer ao ex-internacional a sua idade.

Numa declaração lida pela polícia, a menor – que não foi identificada – afirmou sentir-se «usada» por Johnson.

A 11 de fevereiro, o Sunderland, que lhe pagava 76 mil euros por semana após o atleta ter sido libertado sob fiança, anunciou a rescisão “com efeitos imediatos” do contrato com o futebolista internacional inglês, atitude igualmente seguida pela Adidas, que o patrocinava, na sequência da sua confissão.

O caso motivou a demissão da diretora-executiva, Margaret Byrne, que lamentou a forma como geriu o caso, nomeadamente considerando que «a decisão de permitir que continuasse a representar o clube foi um erro grave».

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