Antigo defesa do Benfica começou a carreira como médio-centro Carlos Gamarra, antigo defesa do Benfica, considera que poderá voltar a ser o melhor do mundo, se estiver presente no Mundial-2002. O jogador do Flamengo diz que a sua maior virtude é a antecipação. «Sei onde a jogada vai parar», referiu o paraguaio.
O defesa Carlos Gamarra, antigo jogador do Benfica, disse este fim-de-semana, em entrevista ao jornal brasileiro «O Globo», que se estiver presente no Mundial-2002 vai ser novamente considerado o melhor defesa do mundo.
«O melhor do mundo só é conhecido num campeonato do mundo. Enquanto não chega o próximo Mundial o trono é meu e, se estiver presente em 2002, serei novamente o melhor», afirmou o paraguaio.
Numa análise às suas características, o jogador do Flamengo referiu que a sua «maior virtude é a antecipação». E justifica: «sei onde a jogada vai parar.»
Com 30 anos, Gamarra sente-se ainda na posse de todas as suas capacidades e diz que ainda não lhe custa correr atrás dos mais novos.
Em Barcelona como médio
Com qualidades acima da média na posição de defesa-central e líbero, Gamarra confidenciou que no início da sua carreira começou como médio-centro. «Nas olímpiadas de 92, em Barcelona, joguei como médio, mas em 1994 Paulo César Carpegiani (seleccionador paraguaio) colocou-me na defesa, por falta de opção, e desde aí disse-me que numa mais me convocaria para o meio-campo», referiu o antigo defesa benfiquista.
Na mesma entrevista, Carlos Gamarra falou ainda das dificuldades colocadas pelos avançados, destacando dois em particular: Batistuta e Romário. Sobre o argentino da Roma, o defesa-central disse que «é um atacante muito complicado de marcar, pois é muito forte e remata, com facilidade, com os dois pés». O jogador do Flamengo acrescentou ainda que apesar da sua «cara de moça», Batistuta é bastante provocador.
Em relação ao avançado brasileiro do Vasco da Gama, Romário, o defesa flamenguista não o considera o melhor jogador do mundo, mas sim «o melhor finalizador do mundo», afirmando ainda que apesar de ser um avançado que não dá muito trabalho, «quando agarra na bola faz golo».