Na sequência dos incidentes ocorridos no «derby» uruguaio Depois da batalha campal que os jogadores do Peñarol e do Nacional provocaram no final do encontro entre as duas equipas, nada melhor que juntá-los todos na mesma cela para serenar os ânimos. Os nove futebolistas detidos podem ter que passar mais 10 ou 15 dias juntos. O seleccionador uruguaio, Daniel Passarella, já foi visitá-los.
O treinador da selecção uruguaia, Daniel Passarella visitou os jogadores do Nacional e do Penãrol que se encontram detidos na Prisão Central. «Estou aqui para das apoio aos jogadores», afirmou o técnico argentino.
Os futebolistas foram presos na sequência dos incidentes ocorridos no final do derby entre Nacional e Peñarol. Os jogadores das duas formações envolveram-se numa cena de pugilato e agressões mútuas, protagonizando uma verdadeira batalha campal, quando o jogo já tinha terminado, tendo o resultado sido o empate a uma bola.
No entanto, segunda a imprensa uruguaia, um dos principais culpados dos distúrbios é o treinador do Peñarol, Julio Ribas, que foi o primeiro a envolver-se na luta, juntamente com o avançado do Nacional, Richard Morales.
Embora seja ainda cedo para se anunciar as penas a aplicar, na opinião de alguns legistas uruguaios, os nove jogadores (seis do Nacional e três do Peñarol) e o técnico do Nacional detidos só deverão sair da prisão dentro de 10 a 15 dias.
Dois factos curiosos marcam as últimas horas deste caso: Ricardo Scaglia, dirigente do Peñarol, esteve reunido com o chefe da Prisão Central, com o objectivo de solicitar a autorização para que os jogadores possam treinar dentro do estabelecimento prisional. A intenção é que os futebolistas detidos possam jogar com outros presos ou, eventualmente, com policias.
Por outro lado, não deixa de ser caricato o facto de os jogadores do Peñarol e do Nacional se encontrarem todos detidos na mesma cela, de acordo com o seu pedido expresso às autoridades prisionais.
