Clube espanhol contesta castigo da FIFA e quer saber quem está por trás dos últimos acontecimentos
O vice-presidente do Barcelona, Javier Faus, falou na manhã desta quinta-feira à Radio 4, estação espanhola, e foi crítico quanto ao castigo aplicado pela FIFA ao clube catalãoO braço direito do atual presidente, Josep Maria Bartomeu, acredita ainda que tudo o que se está a passar não é fruto do acaso e que é resultado de uma campanha de que o Barça é alvo: «Nada do que se passa é casual ou gratuito. Há cinco anos que o Barça é vítima de uma série de acusações, como as de doping, e de ataques aos nossos treinadores como o Guardiola ou o Tito», afirmou.
Por esta razão, Javier Faus deixou o apelo a todo o mundo culé para que se mantenha unido: «A nossa proposta é ficarmos unidos. Estão a tentar denegrir a imagem do Barcelona, mas não conseguiram. Como instituição dissemos Basta!», atirou o dirigente que garantiu ainda que «a resposta será contundente.
Faus acredita que o castigo aplicado pela FIFA «é lamentável», pois o modelo de «La Masia» vai muito além de futebol. O dirigente defende que «antes de jogadores, formam-se pessoas» e que «os miúdos afectados e que não podem jogar continuam a receber formação».
O regulamento da FIFA é bom, diz o vice-presidente do clube catalão, mas para a Ásia ou América Latina, «onde os clubes pegam em cem crianças, ficam com uma e abandonam o resto», algo que não acontece no Barça, que «tem uma formação que nenhum outro clube consegue igualar».
As palavras do vice-presidente vão ao encontro do comunicado publicado na quarta-feira pelo FC Barcelona no site oficial, que defende que todas as crianças que frequentam «La Masia» recebem todos os cuidados necessários, desde alimentação, acompanhamento médico, estudos e formação desportiva. Este mesmo comunicado refere ainda que «o clube nada fez contra os regulamentos da FIFA, que pretende proteger os jovens jogadores de serem integrados em clubes que não lhes proporcionem os devidos meios e cuidados».
Nesta nota oficial, o FC Barcelona fez saber que vai recorrer da decisão da FIFA e se necessário levará o caso para o Tribunal Arbitrário do Desporto.
