A informação já tinha sido avançada pelo canal televisivo Ukraine 24, que citava um militar do Batalhão de Azov, assim como pela agência Reuters, mas ainda não tinha sido confirmada oficialmente
A segunda tentativa de evacuação de Mariupol, através dos corredores humanitários, falhou, porque, mais uma vez, as tropas russas não cumpriram com o cessar-fogo temporário. A informação foi confirmada pela Câmara Municipal da cidade.
A informação já tinha sido avançada pelo canal televisivo Ukraine 24, que citava um militar do Batalhão de Azov, assim como pela agência Reuters, mas ainda não tinha sido confirmada oficialmente.
A Câmara Municipal de Mariupol tinha anunciado, esta manhã, que ia haver uma nova tentativa de evacuação da cidade às 12:00 horas locais (10:00 em Lisboa). O objetivo era retirar cerca de 200 mil habitantes, mas só saíram 300. O cessar-fogo deveria ter-se mantido entre as 10:00 e as 21:00 horas locais (entre as 08:00 e as 19:00 em Lisboa).
De recordar que, no sábado, a evacuação das cidades de Mariupol e Volnovakha foram suspensas passado poucas horas pelas mesmas razões. Na altura, as autoridades ucranianas acusaram as tropas russas de não cumprirem com o cessar-fogo em toda a rota do corredor humanitário. Por sua vez, os russos acusaram os "nacionalistas" ucranianos de impedirem os civis de sair.
Esta tarde, a CNN Internacional já tinha dado conta de bombardeamentos num ponto de evacuação em Irpin, perto de Kiev. No momento do ataque, estavam a passar alguns civis que se encontravam a fugir da guerra. De acordo com a mesma fonte, morreram três pessoas, entre as quais duas crianças.
Ora isto podia ser um indicador de o cessar-fogo não estava a ser cumprido em toda a rota dos corredores humanitários. O de Mariupol, por exemplo, passa pelas seguintes cidades: Nikolske - Rozivka - Polohy - Orikhiv - Zaporizhzhia.
O controlo deste cidade é estratégico para a Rússia, uma vez que permitiria garantir uma continuidade territorial entre as forças vindas da Crimeia e as que chegam dos territórios separatistas pró-russos da região de Donbass.