Sobe a tensão em Nova Iorque: centenas de detidos em manifesto pró-Palestina na Universidade de Columbia

1 mai, 17:44

Polícia foi obrigada a entrar pela janela da universidade para retirar manifestantes que se tinham barricado. Noutros pontos do país a situação também é grave

Estão a subir de tom os protestos pró-Palestina nos Estados Unidos, afetando os campus das maiores universidades do país de uma costa à outra. A tensão faz-se sentir particularmente na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e em Nova Iorque, onde cerca de 300 manifestantes foram detidos perto da Universidade de Columbia.

O autarca de Nova Iorque revelou que os protestos interrompidos pela polícia foram organizados por manifestantes que não estão ligados à universidade, mas que aproveitaram uma onda com quase duas semanas para se fazerem ouvir, colocando várias tendas no campus.

Foi o que aconteceu também na UCLA. As imagens que chegam da Califórnia mostraram vários manifestantes com objetos para instalarem acampamentos. A polícia acabou por ser enviada para o local e evitou as barricadas.

Mas foi do outro lado do país, em Nova Iorque, que a situação piorou claramente. O autarca confirmou a detenção de 300 pessoas, acusando pessoas de fora da universidade de os incitarem, mas sem apresentar provas dessas acusações.

A situação em Nova Iorque foi de tal forma tensa que a polícia foi mesmo obrigada a arrombar uma janela da Universidade de Columbia, onde vários manifestantes se barricaram e penduraram mensagens a favor da Palestina. Para evitar futuros confrontos ou o descontrolar da situaçã

O ativismo estudantil pró-Palestina nos Estados Unidos não é recente. Desde 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel e Telavive lançou uma contraofensiva na Faixa de Gaza como retaliação, que vários estudantes têm emergido num movimento a favor dos palestinianos. A diferença para agora está na veemência dos protestos, que os meios de comunicação social norte-americanos descrevem como os mais relevantes desde a onda Black Lives Matter, que colocou várias cidades norte-americanas a ferro e fogo em 2020.

E.U.A.

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