Inácio, o «soco do Marítimo» e o jogo na Póvoa

15 mar 2002, 16:57

Treinador do V. Guimarães na hora de tocar a rebate Para o técnico vimaranense, o jogo com o Varzim é «decisivo» para as aspirações minhotas.

O V.Guimarães joga amanhã, sábado, na Póvoa de Varzim, uma cartada decisiva quanto ao apuramento para a Taça Intertoto. Abreviar a diferença pontual para o Belenenses e U. Leiria é o objectivo.

Inácio, treinador do V.Guimarães, sublinhou hoje que os desígnios do clube serão «sempre» mantidos, apesar de a equipa ter baqueado, no início da semana, frente à formação madeirense. «Levámos um soco do Marítimo», defendeu o técnico, afirmando mesmo que a derrota provocou «um grande abalo».

No final desse desaire, desde logo, o técnico fez disparar os índices de obrigatoriedade e responsabilidade para esta jornada. «É um desafio com mais pressão sobre nós, mas temos objectivos que queremos alcançar e não vamos desistir», recordou Inácio, retocando a ideia de que a situação presente dos minhotos é «complicadíssima» e o jogo com o Varzim é «muito importante». «Se não ganharmos na Póvoa, ficamos com hipóteses reduzidas de chegarmos aos nossos objectivos».

«Varzim está a fazer recuperação notável!»

Sobre o Varzim, Inácio alerta para o bom momento que os poveiros atravessam nesta altura da prova: «O Varzim está a fazer uma recuperação notável! No seu estádio é uma equipa difícil», detectou com clareza, para, de seguida, atentar num dado que influenciará o desfecho final: «O estado do terreno». O técnico considera mesmo tratar-se de «um novo desafio para as duas equipas», porque «o relvado vai estar muito pesado e a bola não irá rolar com facilidade», o que, no seu entender, irá obrigar os intervenientes a um assinalável «espírito de luta guerreira». A fórmula para este desafio, por isso, deverá espelhar-se num «futebol prático, objectivo e pouco técnico».

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