«Este Sporting é mais forte do que quando foi campeão», recorda Inácio (Guimarães)

21 fev 2002, 16:54

Tem mais individualidades Mais forte, porque tem mais individualidade, ou seja, mais jogadores sonantes. Depois, Mário Jardel.

Retribuindo os elogios que na véspera o técnico Bölöni fez sobre o V. Guimarães, considerando que a equipa minhota «trouxe muita cor e interesse ao campeonato português», Inácio destacou a postura do romeno: «Desde que está em Portugal tem demonstrado respeito pelo adversário. Demonstra bom-senso», frisou o técnico português.

Com as rotações no limite máximo (leia-se: rigor e concentração), Inácio crê ser possível somar os três pontos diante do clube que ajudou a sagrar-se, pela última vez, campeão nacional (99/2000). Por isso, não vai alterar a estratégia das últimas jornadas, só porque vai defrontar o líder. «Não faz sentido nenhum. O Vitória vai ser paciente a sistematizar lances e a ocupar espaços. Já fui jogador e sei o que estão a sentir nesta altura. Há um acrescento de emotividade! Os jogadores sabem que vão defrontar um clube forte».

Esta época, o V. Guimarães foi goleado no anfiteatro do leão (5-0). Inácio desvalorizou prontamente esse deslize, que o obrigou, na altura, a ter de repensar a estrutura-base da equipa para o campeonato. «Já nem me lembro disso. Do passado vivem os museus. Só me recordo que fui campeão no Sporting», objectivou.

A comparação entre a equipa que conquistou o título sob a sua batuta e a orientada por Bölöni, tornou-se, entretanto, inevitável, um comentário: «Este Sporting é mais forte do que o Sporting que foi campeão. Para além de ter um bom plantel, tem mais individualidades. É uma equipa mais técnica, com jogadores em grande forma e com o goleador que todos queriam ter». Jardel, claro está. Os elogios, esses, não podiam ser mais eloquentes.

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