Carvalhal, o treinador «extasiado» do Leixões

18 nov 2001, 18:53

Nem queria fazer substituições O técnico crê que a vitória lhe assentava melhor do que ao adversário da I Liga e tem uma boa explicação para o facto de só ter feito substituições no prolongamento.

A felicidade de Carlos Carvalhal ficara pela metade. O treinador percebeu que poderia ter conseguido mais e dispensar-se até de preparar agora a recepção ao Varzim. O treinador do Leixões gostou tanto do que viu, que, confessa, esqueceu-se até das substituições. «Estava tão extasiado com o futebol da minha equipa, que nem me apetecia fazer substituições», justificou-se. «Nem dava vontade de mexer». Talvez por isso, só as tenha ordenado já no prolongamento. 

Carvalhal diria ainda que «a haver um vencedor, teria de ser o Leixões», insistindo que a sua equipa gerou «as melhores ocasiões de golo» e, para seu azar, foi «infeliz numa série de ocasiões». Seguro de ter assistido a «um jogo de grande qualidade», que todos os espectadores mereceram e, «em especial, os adeptos do Leixões». 

Rogério Gonçalves assinaria por baixo parte do discurso do treinador adversário. «Foi um grande jogo», disse também. «As duas equipas bateram-se bem e proporcionaram um grande espectáculo, apesar da diferença de escalões». A segunda parte da observação era um elogio ao opositor, da II Divisão B. 

O treinador do Varzim reconheceu que era à sua equipa que cabia «a obrigação de vencer», mas tinha já uma boa explicação para o facto. «Em certos períodos, não conseguimos impor o nosso estilo de jogo». 

O jogo de desempate, marcado para o Estádio do Mar, em Matosinhos, realiza-se a 28 deste mês, conforme o calendarizado e o entendimento entre clubes e Federação.

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