Vice-presidente da Federação contesta decisão da meia-final
António Boronha não confirmou que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) não pretendia renovar contrato com Humberto Coelho. «Não confirmo, isso nunca foi dito em lado nenhum», afirmou o vice-presidente da FPF para as selecções.
Boronha desvalorizou ainda o facto de o próprio Humberto Coelho se ter mostrado agastado por não ter a sua situação definida: «É uma posição legítima do Humberto, tal como a da Federação de não avançar com qualquer renovação antes do final do Europeu, para preservar a tranquilidade do grupo.»
«É uma decisão que o Humberto toma. Ele escolheu o seu timing. Comunicou-nos há pouco, é uma decisão que respeitamos. Agora obviamente vamos reunir com o presidente e começar a preparar uma campanha muito importante, que é o Mundial-2002», prosseguiu Boronha.
Foram várias as decisões polémicas
Boronha assumiu também as críticas ao árbitro assistente que decidiu a partida: «Foram várias as decisões polémicas deste árbitro assistente, a última das quais, o penalty, foi uma situação de carrinho, nem sei se a bola toca na mão. Mas tenho a certeza que ninguém consegue fazer um carinhho com as mãos atrás das costas.»
O dirigente da FPF confirmou ainda que só Nuno Gomes viu cartão vermelho no final do jogo e não se mostrou preocupado com as consequências dos protestos dos jogadores portugueses: «Vamos aguardar para ver se há castigos. Se houver serão individuais ou uma multa pecuniária à Federação. Vamos aguardar.»
A terminar, o vice-presidente Federativo deixou elogios para a equipa portuguesa, salientando que conseguiu «um lugar no pódio». «Portugal teve um comportamento brilhante. Conquistámos um lugar no pódio, ficámos no terceiro lugar. Temos que estar satisfeitos com isto.»
