GNR refere que foi necessário utilizar arma de fogo "em legítima defesa". Suspeito foi atingido "de forma a neutralizar a ameaça"
O suspeito que disparou contra elementos da GNR esta terça-feira no Pinhal Novo morreu, avançou a GNR em comunicado. O homem, com 62 anos, colocou-se em fuga após ter efetuado disparos com uma caçadeira e foi interceptado pelos militares da GNR por volta das 14h30.
Durante a operação de detenção, o suspeito apontou a arma contra os militares e desobedeceu às ordens para que largasse a mesma, constituindo "uma ameaça iminente para a vida dos militares". "Neste seguimento, foi necessário os militares recorrerem à utilização de arma de fogo, em legítima defesa, tendo atingido o suspeito de forma a neutralizar a ameaça", afirma fonte da GNR em comunicado.
De acordo com o mesmo comunicado, o suspeito ainda foi assistido por elementos da equipa de resposta à crise do INEM, que se encontravam a apoiar a ação da GNR, e pelos Bombeiros Voluntários do Pinhal Novo. O suspeito acabou por morrer no local, depois de "esgotados todos os meios de assistência".
A operação foi desencadeada através do Destacamento Territorial da GNR de Palmela e após um inquérito relacionado com posse ilegal de arma e de ameaças. O homem, ao observar os militares, disparou contra os elementos da GNR,
Face à gravidade da situação, de imediato foram mobilizados todos os meios disponíveis do Destacamento Territorial de Palmela, tendo, numa primeira fase, sido estabelecido um perímetro de segurança na zona onde se presumia que o suspeito se encontrava escondido.
Também estiveram presentes no local meios do Comando Territorial de Setúbal, bem como da Unidade de Intervenção, nomeadamente o Grupo de Intervenção e Operações Especiais (GIOE), o Grupo de Intervenção e Ordem Pública (GIOP) e o Grupo de Intervenção Cinotécnico (GIC), que realizaram uma operação de batida em busca do suspeito.
No momento da detenção, a equipa da CNN Portugal no local ouviu, a partir do perímetro de segurança, cerca de "seis a sete tiros". Foi ainda possível ouvir os militares a ordenar ao suspeito que baixasse a arma.
