F.C. Porto vai apresentar um «onze» totalmente novo na Taça

22 nov 2002, 14:28

José Mourinho pretende dar descanso aos mais utilizados José Mourinho pretende dar descanso aos jogadores mais utilizados.

Pela segunda vez esta época José Mourinho vai promover uma mexida total no «onze» do F.C. Porto. Depois de já o ter feito com o Polónia Varsóvia, na Taça UEFA, sem grandes efeitos positivos, pois perdeu, vai apresentar uma cara totalmente nova no jogo com o Trofense.

O descanso dos jogadores mais utilizados tem sido nota importante nos últimos dias e vai estender-se até domingo. Assim, é certo que quem não tem tido oportunidades vai poder mostrar o seu valor, para além de se continuar a apostar na equipa B, com a chamada confirmada dos avançados Hugo Almeida e Manuel José.

Para o técnico portista «os menos utilizados têm tanta responsabilidade como os outros», embora seja fácil de notar que «as primeiras escolhas estão num nível competitivo mais elevado». A aposta num «onze» diferente é «mais uma prova» de que confia em todos os jogadores, mas também espera que eles «respondam de forma positiva», como tem acontecido com «Clayton, César Peixoto, que esteve fora bastante tempo e regressou bem, com o Secretário, o Ricardo Carvalho e o Tiago». Esta será, igualmente, uma «oportunidade de poderem mostrar que só não jogam porque os outros têm estado muito bem».

Como o valor dos jogadores é «igual», embora «cada um tenha as suas especificidades», Mourinho acha que «ninguém pode dizer que o Jorge Costa e o Pedro Emanuel são melhores do que o Ricardo Carvalho» e isso acontece em todo o plantel. Assim, Nuno, Secretário, Ricardo Carvalho, Ricardo Costa e Mário Silva têm as mesmas hipóteses de sucesso como Vítor Baía, Paulo Ferreira, Pedro Emanuel, Jorge Costa e Nuno Valente.

O facto de os menos utilizados terem perdido na Polónia não quer dizer que aconteça o mesmo agora. «Nesse jogo o problema é que eles entraram a vencer por 6-0. Agora é diferente, porque eles têm mesmo que ganhar», afirma, reconhecendo, por outro lado, que irá ter «no banco três jogadores que são habitualmente titulares para poderem entrar com um ritmo forte e dar um empurrão», caso as coisas não estejam a correr tão bem.

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