Pacheco e o castigo a Mourinho: «Nunca se devia impedir um treinador de estar no local de trabalho»

31 ago 2002, 16:20

Técnico axadrezado diz que «à priori» terá uma ligeira vantagem Técnico axadrezado diz que «à priori» terá uma ligeira vantagem com a ausência no banco adversário.

Jaime Pacheco considera que o facto de José Mourinho estar impedido de orientar o F.C. Porto desde o banco no jogo da próxima segunda-feira é uma vantagem para o Boavista, mas revela-se descontente com este tipo de castigos aplicados aos treinadores.

«Penso que à priori haverá uma ligeira vantagem para nós, porque se estiver mais perto a equipa sente-se mais protegida, orientada», começou por referir, para logo de seguida assumir uma ideia sobre este tipo de sanções sempre que os técnicos são expulsos, como aconteceu com Mourinho no jogo com o Belenenses: «Os treinadores deviam levar castigos, mas nunca lhes devia ser retirado a possibilidade de estar no seu local de trabalho. Acho que se devia alterar isso, porque por vezes o treinador é um incompreendido».

Ainda sobre o adversário de segunda-feira, mas no que diz respeito a Pedro Emanuel, um ex-jogador seu, não quis abordar qualquer tipo de deficiências que o central tenha, pois defende que tem muitas qualidades. «Pelo respeito que tenho, pelo que nos deu, tenho uma amizade muito grande por ele, por isso nunca iria comentar eventuais falhas, prefiro dizer que tem grandes qualidades», referiu, comentando que no final do jogo quer-lhe dar um abraço, «desde que ele não fuja (risos)».

No F.C. Porto há ainda a salientar o regresso de Deco, que falhou a primeira jornada por estar castigado, e que é considerado quase como um salvador da «pátria» azul e branca. «O Porto tem bons jogadores e ele é o de maior destaque. Se jogar levará marcação apertada, como todos, mas com mais incidência. Mas vamos, essencialmente ter cuidado em relação ao colectivo», defende o treinador do Boavista.

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