«Convite a Dani é normal», diz José Mourinho

25 nov 2000, 14:36

Treinador do Benfica sobre almoço do grupo de trabalho José Mourinho, treinador do Benfica, explicou que o convite para Dani participar no almoço do grupo de trabalho, realizado na passada quinta-feira, foi normal, apesar de o jogador se encontrar suspenso pela Direcção. «Não foi o grupo que o excluiu», justifica desta forma o técnico a participação do jogador. Na véspera do jogo da Taça de Portugal com o Campomaiorense, Mourinho explica que não será uma ou outra mudança de jogadores a implicar grandes alterações.

O Campomaiorense-Benfica marca o encerramento da quarta eliminatória da Taça de Portugal, estando o encontro marcado para amanhã (domingo) às 21 horas. José Mourinho falou do momento atravessado pelos encarnados, sem, no entanto, desvendar o onze inicial, e também da equipa adversária. 

O treinador referiu que esta foi uma semana positiva, apesar da lesão de João Tomás: «Tivemos uma boa semana de trabalho, já conseguimos encontrar um patamar de alto rendimento e o grupo está a trabalhar como eu quero. Tivemos de baixar o ritmo, não devido à chuva, mas porque o terreno se tornou mais pesado. No entanto, continuámos a trabalhar com a mesma intensidade». 

«A semana foi marcada por dois pontos importantes», disse o treinador. «Um negativo, que foi a lesão de João Tomás, que vem punir de forma injusta um jogador que vinha a fazer um bom trabalho» e «um ponto alto que foi a repetição de um convívio entre jogadores» e outros elementos da estrutura benfiquista. 

José Mourinho esclareceu que este se tratou de um almoço que pretende «solidificar a empatia entre todos». Questionado sobre se teria sido mais do que um almoço convívio e se teria servido para o grupo se solidariezar com Dani, o técnico foi peremptório: «Não houve nada centralizado no Dani, ele foi apenas mais um elemento. O convite extensivo a Dani é normal porque não foi o grupo que o excluíu.» 

Sobre o Campomaiorense, José Mourinho disse tratar-se de «uma excelente equipa» e recordou o trabalho realizado por Carlos Manuel que «deixou no seu sucessor uma equipa que precisava de uma vitória para se libertar». Referiu que será uma partida difícil e para exemplificá-lo disse que a equipa de Campo Maior «conseguiu ganhar em Paços de Ferreira, coisa que o Benfica não conseguiu» e «vai jogar um jogo de viver ou morrer». 

José Mourinho disse ter contado aos seus jogadores que se trata de «uma tarde emocionante chegar ao Jamor e que já não faltam muitos jogos». «A equipa está bem e com um espírito muito bom, logo as esperanças num resultado positivo aumentam», referiu o técnico, acrescentando que «o grupo está num momento psicológico muito bom». Quanto ao onze titular, o treinador não abre o jogo, mas vai dizendo que «não será uma equipa muito diferente da que tem actuado, até porque está bem e não se justificam grandes modificações». «Temos um estrutura e não é a entrada de um ou outro jogador que vai mudá-la», concluiu. 

Miguel quer continuar a melhorar 

Miguel deixa para o treinador as escolhas sobre a titularidade e posicionamento no campo. «De jogo para jogo tenho vindo a melhorar», considera o avançado, estabelecendo como o seu grande objectivo continuar a fazê-lo.  

Na última jornada o Benfica conseguiu uma importante vitória fora e questionado sobre se este encontro pode ser um prolongamento desse momento Miguel recorda que se trata de um «jogo diferente, porque é uma partida da Taça e aqui ganha-se ou perde-se». E para o clube da Luz nem sequer há opção. «Vamos com um único objectivo, que é a vitória».

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