Beira Mar-Marítimo, 2-2 (destaques)

16 jan 2004, 23:32

Danny e Alan, a dupla do (in)sucesso

Danny e Alan

Uma dupla terrível no ataque do Marítimo, que esteve muito perto de entregar o triunfo à sua equipa. Danny foi o melhor em campo, colocado, como sempre, atrás dos pontas-de-lança, o que lhe permitiu bater sucessivamente em velocidade a defesa aveirense. Fez a assistência para Wénio celebrar o 0-1 e esteve nas melhores jogadas do encontro, que só não resultaram em golo por manifesta infelicidade. Neste último aspecto teve o auxílio de Alan, que acabaria por fazer o 1-2. Antes, em três lances muito bonitos, os dois acabariam por falhar o terceiro de forma incrível e a equipa acabaria por pagar com o empate. Só não se percebe porque é que Cajuda substituiu Danny por Márcio Abreu, aos 75m, quando estava a ser o melhor elemento em campo.

Zeman e João Paulo

O Beira Mar voltou a estar alguns furos abaixo do que já criou esta época, mas conseguiu segurar o quinto lugar com este empate devido aos golos apontados por Zeman e João Paulo. Dois lances de oportunidade e crer, aproveitando ressaltos e bolas perdidas para fazerem a alegria dos muitos espectadores (11300) que marcaram presença no bonito estádio de Aveiro. O avançado foi, inclusivamente, uma jogada muito bem lançada pelo técnico António Sousa, que percebeu a inoperância de Juninho Petrolina e abriu a frente de ataque, abrindo outras perspectivas a uma equipa muito presa no meio-campo.

Wénio

Num meio-campo madeirense muito povoado extremamente eficaz, Wénio foi o mais produtivo e exuberante, servindo como elo de ligação ideal com Danny. Marcou o primeiro golo do jogo, desmarcando-se de forma espectacular e batendo Marriot de forma impecável. Nunca se cansou de correr e tentar parar as iniciativas aveirenses.

Toni

Sem Ribeiro, que cumpriu castigo, o técnico aveirense teve de apostar em Toni para o lado direito da defesa. No início o lateral deu boas indicações, nomeadamente a atacar, mas foi perdendo fôlego e terminou o jogo com a corda na garganta e muitos berros por parte dos seus colegas, que perceberam os seus consecutivos erros na marcação a Danny, o mais perigoso jogador do Marítimo. Tem como atenuante o facto de ter estado no lance do segundo golo, tendo efectuado o cruzamento para o primeiro remate de Kingsley.

Juninho Petrolina

Manuel Cajuda colocou Zeca a marcar em cima o melhor jogador do Beira Mar e os aveirenses não conseguiram desenvolver o seu jogo durante a primeira parte. Zeca foi implacável na marcação e o número dez raramente tocou na bola. Confrontado com a evidência e sem receio de arriscar, o técnico António Sousa retirou a sua estrela do campo e abriu a frente de ataque, colocando João Paulo ao lado de Wijnhard e Kinglsey. A equipa só ficou a ganhar, pois conquistou mobilidade no meio-campo e eficácia no ataque.

Mais Lidas

Patrocinados