Duvidosas condições de segurança O Nacional improvisou um «peão», ao longo de uma das linhas laterais, com o objectivo de aumentar a pequena lotação do Estádio Engenheiro Rui Alves para o jogo com o Sporting. Quem comprou bilhete para esse local vai ficar de pé a menos de dois metros da linha de marcação do campo que, à primeira vista, não parece reunir condições mínimas de segurança.
Sporting e Nacional defrontam-se dentro de duas horas no Estádio Engenheiro Rui Alves, na Choupana (Funchal). Uma magnífica tarde de sol «driblou» as previsões meterológicas que apontavam para um dia de intensa chuva. O relvado apresenta-se em condições razoáveis apesar da intensa chuva que se fez sentir nos últimos dias no Funchal. A equipa madeirense realizou ontem o último treino no campo sitéctico de forma a poupar a relva para o embate de hoje.
Os bilhetes, cerca de três mil, estão esgotados. Além das bancadas do pequeno estádio do Nacional, o clube madeirense improvisou um «peão» ao longo de uma das linhas laterais que, à primeira vista, ainda vazio, não parece reunir condições mínimas de segurança. O público que comprou bilhetes para este local vai ficar de pé a menos de dois metros da linha lateral separado do campo por barreiras metálicas. José Carlos Freitas, assessor de imprensa da Federação Portuguesa de Futebol, tem garantias da parte da polícia que a segurança vai estar garantida.
As condições para os orgãos de comunicação também não são as melhores. Ou, pelo menos, não são proporcionais. Das onze pequenas cabines do estádio, duas estão destinadas aos clubes. A SIC, a estação de televisão que detém os direitos de transmissão do encontro, com material da RTP, ocupou três cabines com câmaras e outro material. Outras três cabines estão destinadas à direcção do clube, Federação, Liga e Associação de Futebol da Madeira. Sobram apenas duas cabines paras as rádios. Os jornais têm apenas direito a uma mesa na bancada central, destinada aos sócios cativos.
