Triunvirato de ouro

5 jun 2000, 01:53

Momentos-chave

Nos últimos anos, sempre que houve movimentações directivas no Sporting o nome de Luís Duque, 42 anos, veio à baila. Conhecido militante da causa leonina, o antigo presidente da Associação de Futebol de Lisboa e candidato à presidência da Federação Portuguesa de Futebol gera consensos na massa crítica do clube. 
 

Por uma razão ou outra - a maioria das quais relacionadas com afazeres profissionais - só em Novembro do ano passado aceitou o desafio. Nomeado presidente do Conselho de Administração da sociedade anónima desportiva, assumiu o papel de que José Roquette se quis livrar e tomou em mãos o futebol profissional do clube. 

Augusto Inácio não se cansa de referir Luís Duque como «a grande contratação da época». O treinador saberá melhor que ninguém por que o diz, mas há razões que saltam à vista: com Duque no comando a equipa ficou mais «blindada», os jogadores sentiram enfim uma protecção pela qual já reclamavam publicamente e a estabilidade começou a reinar. 

Para tudo isto terão contribuído em larga medida dois homens que Duque resgatou ao passado leonino: José Manuel Torcato e Manolo Vidal. Em 1980, estes dirigentes faziam parte de uma estrutura que, com Inácio como jogador, se sagrou campeã nacional. Vinte anos mais tarde a história repetiu-se.

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