Momentos-chave
A eficácia da política de contratações de Inverno do Sporting representou passo de gigante rumo ao título.
Numa «jogada» para a qual é difícil encontrar paralelo em situações semelhantes, a administração da SAD garantiu o concurso de três ases cuja chegada trouxe, de facto, valor acrescentado ao plantel.
Ocupantes de lugares-chave, André Cruz, César Prates e Mpenza impuseram-se com naturalidade e fizeram crescer a equipa. Cada um veio com a missão de substituir jogadores que em Janeiro tinham programa de selecção: Quiroga, Saber e Ayew.
O primeiro acabou por não representar a Argentina no Torneio Olímpico, mas esteve lesionado. Fosse como fosse, dificilmente André Cruz deixaria de marcar lugar cativo ao lado de Beto, tal a influência que demonstrou ter no conjunto verde e branco.
César Prates não só rendeu Saber como o desalojou da titularidade que o marroquino esperava recuperar no regresso da CAN 2000. Uma fractura num pé impediu-o de terminar a temporada, mas o que fez antes foi suficiente para o Sporting querer a todo o custo garantir a aquisição do seu passe ao Real Madrid.
Mpenza teve começo de leão, com velocidade e golos. Afrouxou um pouco para o final da época, muito por força de problemas musculares, mas nunca saiu das contas de Inácio. Aparentemente, parte para a nova época na pole-position da corrida ao flanco direito leonino.