Lewis Hamilton diz que teto orçamental na F1 depende de castigo à Red Bull

21 out 2022, 16:38
Lewis Hamilton venceu o GP da Arábia Saudita e igualou Verstappen na luta pelo Mundial de Fórmula 1 antes da última corrida (AP)

«Gastar milhões a mais e levar apenas uma 'palmadinha'»...

No início do mês de outubro, a FIA anunciou que a Red Bull, tal com a Aston Martin, foi considerada culpada por ultrapassarem o teto de gastos na temporada de 2021, fixado em 165 milhões de euros.

O piloto britânico Lewis Hamilton, sete vezes campeão mundial, veio a público abordar o tema, dizendo que o futuro dos orçamentos da Fórmula 1 depende da punição que a equipa bicampeã mundial irá receber por violar os regulamentos.

«Se eles [FIA] relaxarem em relação às regras orçamentais, todos vão passar por cima. Gastar milhões a mais e levar apenas uma 'palmadinha' não é bom para o desporto», disse o piloto de 37 anos.

Hamilton espera que organismo máximo do automobilismo tenha uma decisão firme para estas ações.

«Eu acredito que Mohammed [ben Sulayem, o presidente da FIA] e a sua equipa tomarão as decisões certas, tenho que acreditar nisso. Quero dar-lhes o benefício da dúvida. O que eles [Red Bull] fizeram está feito», acrescentou.

Segundo a BBC, a FIA fez uma oferta à Red Bull pelos termos que é conhecida como «acordo de violação» por violar o limite de custos. O acordo, cujos detalhes são confidenciais, não especifica as sanções que a Red Bull cometeu.

Em 2022, o orçamento baixou para 145 milhões e para 140 milhões em 2023, excluindo salários dos pilotos e custos com os motores.

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