Portugal desce no ranking mundial de talento. Mas um pequeno país lidera

24 set 2023, 18:00
Óculos (Pexels)

Entre os 64 países em análise, a Suíça, o Luxemburgo e a Islândia aparecem como as economias mais competitivas em talento a nível mundial. Portugal ocupa a 25.ª posição

Portugal está menos competitivo do que há um ano, no que diz respeito ao talento. Desceu uma posição no ranking mundial do IMD World Competitiveness Center, que conta, a nível nacional, com a Porto Business School como parceira na elaboração desta lista. Entre os 64 países em análise, a Suíça, o Luxemburgo e a Islândia aparecem como as economias mais competitivas em talento a nível mundial.

“Portugal ocupa a 25ª posição no ranking mundial de talento do IMD World Competitiveness Center 2023. Apesar da melhoria em termos de atratividade, este ano, e contrariamente a 2022, os resultados ficam marcados pelo decréscimo do país nos fatores investimento & desenvolvimento (I&D) e preparação“, foi anunciado esta quinta-feira.

No que diz respeito à atratividade, o país subiu três posições, passando do 40.º lugar para o 37.º lugar. Essa evolução é fundamentada “sobretudo, pelo desempenho positivo nos níveis de exposição dos cidadãos à poluição (11º lugar)“, é frisado na nota enviada às redações, que avisa, porém, que a motivação laboral (57º), a fuga de talento (54º) e a aplicação de justiça (57º) “permanecem critérios preocupantes”.

Já quanto ao I&D, Portugal desceu cinco posições face a 2022, do 22.º lugar para o 27.º lugar. A principal “fraqueza” do país é a classificação dos níveis de formação dos colaboradores (60º lugar). Em contraste, Portugal continua a ter “um bom desempenho no rácio alunos/professor na educação primária e secundária“. A participação feminina na força de trabalho (49,93%) surge, também, como um dos principais destaques positivos, no quinto lugar do ranking.

Relativamente ao fator preparação, o país também registou um decréscimo, neste caso de oito posições, passando do 19º lugar para o 27º. Tal posição é explicada pela classificação da experiência internacional dos gestores seniores (56º lugar).

Neste ranking que compara seis dezenas e meia de país, a Suíça manteve o seu domínio na competitividade global de talento, “permanecendo na primeira posição do ranking desde a sua criação, em 2014″.

Em segundo lugar, aparece o Luxemburgo, enquanto a Islândia manteve o terceiro posto. “A Suécia sofreu uma queda considerável – do segundo para o 10º lugar –, enquanto a Bélgica (quarta) e Singapura (oitava) regressaram ao top 10“, é frisado na nota já referida.

O IMD é pioneiro no estudo da competitividade global de talento e “os resultados do ranking são utilizados continuamente por decisores políticos em todo o mundo.”

Empresas

Mais Empresas

Patrocinados