Em entrevista à TVI, do mesmo grupo da CNN Portugal, o novo líder do PS adiantou algumas das prioridades que vai revelar domingo, no discurso de encerramento do congresso do partido
“Vou apresentar medidas que permitam visualizar quais são as nossas prioridades: Transformação económica e defesa do Estado social. Um Estado social que ainda tem problemas que precisam de resposta, como na área da saúde, mas que queremos que seja robusto”, afirmou declarou Pedro Nuno Santos em entrevista à TVI, do mesmo grupo da CNN Portugal. Este foi o levantar do véu das prioridades que conta revelar no seu discurso de encerramento, domingo, no Congresso do PS.
Em matéria fiscal o secretário-geral do PS apenas destacou que considera importante a estabilidade no sistema fiscal. “Não vamos fazer grandes alterações do ponto de vista fiscal. Temos feito um esforço de descida do IRS no Orçamento para 2024, que é por mim defendido, mas precisamos de estabilidade”, justificou.
A Justiça foi outro tema abordado e questionado sobre iria manter a Procuradora-Geral da República no cargo, Pedro Nuno Santos respondeu: “Estamos muito longe disso”. Ressalvando ainda que não quer "fazer qualquer juízo sobre o trabalho do Ministério Público. Um político deve respeitar a independência do poder judicial. É importante a separação entre o poder judicial e o político para a qualidade da nossa democracia”.
Sobre Marcelo Rebelo de Sousa apenas disse que sempre tiveram uma "boa relação” e que é importante manter “boas relações institucionais”. Sobre a marcação de eleições antecipadas o secretário-geral não quer olhar para o passado: “É uma questão ultrapassada. As eleições estão marcadas”.
