Costa recusa antecipar novas restrições. Primeiro-ministro fala na quinta-feira

23 nov 2021, 11:15

António Costa está a receber, esta terça-feira, os partidos. Quinta-feira é dia de Conselho de Ministros

O primeiro-ministro, António Costa, recusou esta terça-feira antecipar novas medidas para conter a pandemia de covid-19, remetendo um eventual anúncio para quinta-feira, quando se reúne o Conselho de Ministros, e depois de consultados os partidos.

“Hoje não é dia de falar, hoje é dia de ir ouvir os partidos, amanhã continuar a ouvir os partidos e quinta-feira falarei”, disse António Costa quando questionado sobre a pandemia de covid-19.

O chefe de Governo prestou esta breve declaração aos jornalistas à margem do 9.º Congresso Nacional dos Economistas, que decorre esta terça-feira em Lisboa.

O primeiro-ministro recebe, entre esta terça-feira e quarta-feira, os partidos com representação parlamentar sobre a situação epidemiológica em Portugal, num momento em que o país regista um crescimento das taxas de incidência e de transmissão (Rt) da covid-19, antes de o Governo aprovar medidas contra a covid-19, o que poderá acontecer no Conselho de Ministros de quinta-feira.

Costa reúne-se com IL, Chega, PEV, PAN, CDS, PCP e BE

Esta terça-feira, o primeiro-ministro reúne-se com a Iniciativa Liberal, Chega, PEV, PAN, CDS-PP, PCP e BE.

No final da reunião do Infarmed de sexta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que continua a haver "conjugação total dos órgãos de poder político" na resposta à covid-19, mas escusou-se a falar de medidas, remetendo essa decisão para o Governo, após consulta aos partidos.

Quanto às medidas a adotar, o chefe de Estado disse que "os especialistas apresentaram o que consideravam indispensável para esta fase" e que "a decisão sobre essa matéria pertencerá naturalmente ao Governo", que "vai ouvir os partidos políticos e vai decidir".

Já esta terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa afastou a ideia de um novo confinamento para responder ao aumento de casos de covid-19, afirmando que a “situação não aponta para isso” e “não tem comparação” com a de "há um ano”.

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