Sporting em Guimarães com «obrigatoriedade de ganhar», admite Abel

19 fev 2002, 19:10

Marcar primeiro poderá ser importante A equipa de Alvalade vale como um topo, mas João Pinto e Jardel são alvos em movimento. Por isso, é importante o Guimarães marcar primeiro, defende Abel.

O jogo com o Sporting aproxima-se. O lateral Abel reconhece valor ao líder da I Liga e falou ao Maisfutebol sobre esse encontro que promete ser um bom espectáculo e das hipóteses que o V. Guimarães tem de sair vitorioso. «Temos plena consciência que vai ser um jogo difícil. O Sporting tem o plantel com melhor qualidade a nível individual, mas o colectivo também é bom. Sem jogar bem em casa, frente ao Farense, ganhou e vem a Guimarães com a obrigatoriedade de vencer...», disse.

Depois de fazer uma vénia ao líder do campeonato, Abel corre para cima do adversário, como que antevendo os intensos duelos que se perspectivam para a próxima sexta-feira à noite: «Sabemos das nossas capacidades e acredito que o nosso colectivo pode ganhar o jogo, se jogar concentrado e marcar primeiro. O Sporting sentiria imensas dificuldades para nos vencer», sublinhou.

No mesmo instante, mostrou uma preocupação redobrada por duas peças-chave do oponente. João Pinto, por exemplo, é capaz de lhe tirar o sono. «O Sporting tem um bom colectivo que vive muito da mobilidade de João Pinto e dos desequilíbrios que cria», afirmou, considerando que Jardel também «tem valor». «Os nossos defesas vão marcá-lo como fazem em relação a outros... O Jardel não é rápido, nem tem muita capacidade física, mas é astuto! Sabe movimentar-se bem na área e aproveita-se disso. Mas nem sei se vai jogar...».

Ainda assim, considerou que João Pinto e Jardel «são duas chaves que podem desequilibrar, mas atenção ao Quaresma», insistiu, considerando que «o Sporting é um todo, que vale pelo seu colectivo». As bolas paradas, de resto, também o preocupam, já que o adversário também possui, «a melhor qualidade individual», mas feito o elogio, lembra que só «tendo consciência do valor do adversário, poderemos ganhar» defendeu, confiante na ajuda que a «massa associativa» proporcionará.

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