Guimarães e o fantasma Moreirense

9 nov 2000, 15:15

Terceiro frente a frente na Taça

Tudo estará para sempre gravado na memória de jogadores, técnicos e adeptos contrariando a lógica do mais forte, quanto mais não fosse no plano teórico. O Moreirense apresenta-se como protagonista principal de uma história que o sorteio ajuda a reconstruir. As bolas concluíram que «não há duas sem três», como diz o provérbio. A festa da Taça agradece.  

Assim, pelo terceiro ano consecutivo, Moreirense (IIB) e Guimarães encontram-se para disputar a quarta eliminatória da prova rainha do futebol nacional. O palco do jogo será o Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, num embate que já começou a criar expectativa.  

Nas últimas duas edições, o Moreirense conseguiu outras tantas proezas. É verdade. A segunda maior equipa do concelho de Guimarães tornou-se intransponível para o Vitória, ainda por cima, no terreno deste. Em 1998/99, o Moreirense fazia história e impunha-se pela primeira vez, em pleno Estádio D. Afonso Henriques, por 3-2. Em 1999/2000, a formação de Moreira de Cónegos, actualmente orientada por Manuel Machado que, coordenou as escolas de fomação vitorianas durante 19 anos, voltava a eliminar o Vitória por 1-0 nos quartos de final, caindo depois aos pés do Sporting na meia-final da prova.  

Numa breve reacção ao sorteio, Paulo Autuori, parco em palavras, disse não querer «valorizar a Taça», prometendo uma reacção para mais tarde. Já Manuel Machado, técnico do Moreirense, considera o Guimarães um «grande obstáculo de estatuto elevado», sublinhando que «no plano desportivo seria melhor ter saído um clube dos campeonatos distritais».

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