Companhia aérea explica que se tratou de um “erro de escala" e que a segurança dos passageiros esteve sempre garantida
Um Airbus da Virgin Atlantic, que na segunda-feira descolou do aeroporto de Heathrow, no Reino Unido, com destino a Nova Iorque, nos EUA, regressou a Londres ao fim de 40 minutos porque o copiloto não tinha ainda realizado o exame final de voo.
A explicação foi avançada pela própria companhia aérea britânica que, em comunicado, classificou a ocorrência como um “erro de escala”. O voo estava já a sobrevoar a Irlanda quando os dois pilotos - comandante e copiloto - foram informados que teriam de regressar ao aeroporto.
À chegada a Heathrow, o copiloto foi substituído por outro e o avião voltou a partir rumo a Nova Iorque. A Virgin Atlantic garantiu que a segurança dos passageiros nunca esteve em causa.
Tratou-se, no fundo, de uma questão protocolar, uma vez que, além de o copiloto não ter ainda concluído o exame final de voo, que é apenas um requisito da Virgin Atlantic, uma vez que está qualificado a pilotar, também o comandante não foi designado instrutor.
“O oficial de piloto qualificado, que estava a voar ao lado de um comandante experiente, foi substituído por um novo piloto para garantir total conformidade com os protocolos de treino da Virgin Atlantic, que excedem os padrões da indústria”, explicou um porta-voz da Virgin Atlantic.
A companhia aérea britânica aproveitou ainda para “pedir desculpas por qualquer inconveniente causado" aos passageiros, que acabaram por chegar ao destino final com duas horas e 40 minutos de atraso.
A Autoridade de Aviação Civil britânica confirmou que a companhia aérea reportou o incidente e que os “ambos os pilotos estavam devidamente licenciados e qualificados para realizar o voo”.
