Kremlin justifica lei restritiva contra "informações falsas" com "guerra de informação"

Agência Lusa , BCE
5 mar 2022, 11:40

Na sequência desta lei, vários media russos e estrangeiros anunciaram a suspensão das suas atividades na Rússia

O Kremlin defendeu este sábado a necessidade de "firmeza" na nova lei que reprime "informações falsas" sobre o exército russo para enfrentar uma "guerra de informação" que diz estar a ser travada contra a Rússia no âmbito do conflito na Ucrânia.

"No contexto da guerra de informação, era necessário adotar uma lei cuja firmeza foi adaptada, o que foi feito", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, no dia seguinte à entrada em vigor de um diploma que impõe pesadas penalizações pela divulgação de qualquer informação considerada falsa sobre o exército russo.

A adoção desta lei, na sexta-feira, e a sua assinatura pelo presidente Vladimir Putin foi "necessária e urgente", insistiu.

As penas previstas, que variam desde multas a 15 anos de prisão, serão aplicadas contra quem disseminar "informações falsas" sobre as forças armadas russas.

Como resultado, ‘media’ russos e estrangeiros anunciaram a suspensão das suas atividades na Rússia.

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