Socialistas voltam a conseguir o melhor resultado em 13 dias, enquanto a AD continua estagnada
Se as eleições legislativas se realizassem hoje... a AD venceria. É isto que indica a tracking poll IPESPE/ Duplimétrica para a TVI e a CNN Portugal de hoje, ainda que a Aliança Democrática (AD) esteja a perder pujança, enquanto o PS sobe para valores que ainda não tinha alcançado.
O trabalho de campo incidiu nos dias 4, 5 e 6 de março, sendo já visíveis os efeitos das participações de figuras como Paulo Portas e Luís Marques Mendes na campanha da AD e da grande reunião socialista na Aula Magna, à qual compareceram vários ministros e ex-ministros, além do ainda primeiro-ministro António Costa e de Manuel Alegre.
A AD mantém-se nos 29% das preferências, mas o PS sobe para 25%, o valor mais alto nos 13 dias de sondagem. Já o Chega, que tinha caído para o menor valor desta sondagem diária, volta a cair, desta vez para 12%. Os restantes partidos mantêm-se iguais, mas há menos indecisos a três dias das eleições.
A tracking poll não faz previsão de resultados finais, ela permite sobretudo fazer análises de tendências. Trata-se de uma ferramenta comum em diversos países, sendo também historicamente usada por partidos políticos portugueses, que as usam apenas internamente e para ir avaliando a evolução da campanha. Como há dois anos, nas legislativas de 2022, a TVI e a CNN publicarão resultados de evolução diária.
A tracking poll é feita a partir de um painel móvel de 600 pessoas representativas do eleitorado. Deste painel, todos os dias são retiradas 200 pessoas e acrescentadas outras 200 (ver ficha técnica em baixo).
Sondagem diária
PS | AD | Chega | IL | BE | CDU | |
24/fev | 22 | 23 | 16 | 6 | 5 | 2 |
25/fev | 21 | 25 | 14 | 6 | 5 | 2 |
26/fev | 21 | 26 | 14 | 5 | 4 | 2 |
27/fev | 21 | 27 | 14 | 5 | 4 | 2 |
28/fev | 22 | 27 | 14 | 5 | 4 | 2 |
29/fev | 22 | 27 | 15 | 5 | 5 | 2 |
1/mar | 22 | 28 | 14 | 5 | 4 | 2 |
2/mar | 22 | 28 | 15 | 4 | 4 | 2 |
3/mar | 21 | 29 | 14 | 3 | 5 | 3 |
4/mar | 22 | 29 | 14 | 4 | 5 | 2 |
5/mar | 22 | 30 | 13 | 4 | 5 | 2 |
6/mar | 23 | 29 | 13 | 5 | 4 | 3 |
7/mar | 25 | 29 | 12 | 5 | 4 | 3 |
PAN | Livre | ADN | Indecisos | Outros/Brancos e nulos | |
24/fev | 1 | 3 | - | 18 | 5 |
25/fev | 1 | 3 | 1 | 17 | 5 |
26/fev | 1 | 3 | 1 | 19 | 5 |
27/fev | 1 | 3 | 1 | 17 | 6 |
28/fev | 2 | 3 | 0 | 16 | 5 |
29/fev | 1 | 3 | - | 15 | 4 |
1/mar | 1 | 3 | - | 17 | 3 |
2/mar | 1 | 2 | - | 18 | 4 |
3/mar | 1 | 3 | - | 17 | 3 |
4/mar | 1 | 3 | - | 15 | 4 |
5/mar | 1 | 3 | - | 16 | 4 |
6/mar | 1 | 3 | - | 16 | 3 |
7/mar | 1 | 3 | - | 14 | 4 |
Ficha técnica
A presente sondagem foi realizada pelo IPESPE/ Duplimétrica para a TVI e a CNN Portugal.
As entrevistas aleatórias por cotas foram realizadas nos dias 4, 5 e 6 de março de 2024.
Foram realizadas 200 entrevistas por dia, totalizando 600 entrevistas, representativas do eleitorado recenseado de Portugal, com 18 anos e mais, tendo por base os critérios de género (53% mulheres e 47% homens), idade (24% com 18 a 34 anos; 33% com 35 a 54 anos; e 43% com 55 anos e mais), e região (21% Norte, 15% Grande Porto, 22% Centro, 28% Lisboa, 10% Sul e 5% Ilhas).
Os percentuais que não totalizam 100% são decorrentes de arredondamento de decimais e/ou de múltiplas alternativas de resposta.
A margem de erro máxima para o total da amostra é de 4,1 pontos percentuais, para um grau de confiança de 95,45%.
A seleção dos entrevistados foi realizada através de geração aleatória de números de “telemóvel”, mantendo um proporção aproximada dos três principais operadores móveis. Quando necessário, foram selecionados aleatoriamente números fixos para apoiar o cumprimento do plano amostral.
As entrevistas foram recolhidas através de entrevista telefónica (CATI – Computer Assisted Telephone Interviewing). A taxa de resposta foi de 56,44%.
O Tracking teve como objetivo o acompanhamento da evolução da opinião dos eleitores portugueses sobre temasrelacionados com as eleições legislativas, a serem realizadas no dia 10 de março de 2024.
A ficha técnica completa e os resultados desta sondagem foram depositados junto da Entidade Reguladora da Comunicação Social.