Um "percurso brilhante" e uma vida dedicada à causa pública: reações à morte de Teodora Cardoso

Agência Lusa , MJC
9 set 2023, 23:28
Teodora Cardoso

Falecida aos 81 anos, a economista é recordada como uma das economistas mais importantes do país

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou este sábado a morte de Teodora Cardoso, recordando a economista "reconhecida e respeitada" com uma "vida dedicada" ao país e à causa pública "com elevado sentido de missão".

Na mesma nota, Marcelo Rebelo de Sousa apresenta "aos familiares e amigos mais próximos as mais sentidas condolências", lembrando que em 2019 agraciou a economista e primeira presidente do Conselho de Finanças Publicas (CFP) com a Grã-Cruz da Ordem Infante D. Henrique "pelo relevante serviço a Portugal".

Também o Banco de Portugal (BP) evocou hoje o "brilhante percurso" de Teodora Cardoso, falecida aos 81 anos, recordando as cinco décadas de ligação da economista àquela instituição, numa nota de pesar enviada à agência Lusa.

"O Governador e todo o Conselho de Administração do Banco de Portugal manifestam o seu mais profundo pesar pelo falecimento de Teodora Cardoso, a primeira mulher administradora do Banco, após uma longa carreira como economista da instituição", refere a nota. Num momento que classificou "de perda e consternação", o Banco de Portugal realçou "o brilhante percurso de uma economista que esteve ligada à instituição ao longo das últimas cinco décadas".

O Conselho das Finanças Públicas (CFP) lamentou igualmente a morte da economista e sua primeira presidente Teodora Cardoso. Numa nota de condolências, publicada na sua página na Internet, a organização "manifesta o seu mais profundo pesar" pela morte de Teodora Cardoso, a "sua primeira distinta presidente" entre 2012 e 2019.

Lembra que a economista esteve na "génese do CFP ao integrar, em 2011, o grupo de trabalho criado para elaborar os estatutos desta instituição", que nasceu na sequência do programa de ajustamento financeiro de Portugal (2011-2014). "Teodora Cardoso desempenhou ao longo da sua vida profissional um papel determinante no estudo, acompanhamento e defesa da economia portuguesa no trabalho desenvolvido na Fundação Calouste Gulbenkian, no Banco de Portugal e no Conselho das Finanças Públicas (CFP), bem como em inúmeras intervenções públicas", assinala a nota.

"Por todo o trabalho que desenvolveu ao longo da sua vida, o CFP manifesta o seu apreço e gratidão prestando homenagem à mulher e economista que muito marcou e contribuiu para afirmar a independência desta instituição", acrescenta a nota.

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