O primeiro-ministro britânico apela à união de outros países no plano traçado para o combate às ações da Rússia em território ucraniano
Boris Johnson sabe como travar a invasão da Rússia na Ucrânia. Num plano de seis pontos, no qual espera contar com o apoio de outros países, o primeiro-ministro britânico defende:
- Uma aliança humanitária internacional para a Ucrânia;
- Um apoio à autodefesa da Ucrânia;
- Maximização da pressão económica sobre Moscovo.
- Caminhos diplomáticos para o abrandamento das investidas russas com o envolvimento total do governo da Ucrânia;
- Segurança mais forte na área euro-atlântica;
- Fim da “normalização” das atividades russas na Ucrânia.
Para além destes seis pontos, o Reino Unido quer acelerar as sanções a empresários russos, medidas que serão debatidas durante a próxima semana.
“Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, vimos uma onda sem precedentes de condenação internacional em todo o mundo”, disse Downing Street, residência oficial do primeiro-ministro britânico, revela o The Guardian.
Para Boris Johnson, a ação de Vladimir Putin deve fracassar e ser vista como fracassada, conta a Reuters. Num comunicado, citado pela agência, Johnson diz que “não é suficiente expressar o nosso apoio à ordem internacional baseada em regras - devemos defendê-la contra uma tentativa sustentada de reescrever as regras pela força militar”.
Na segunda-feira, Boris Johnson vai reunir com os homólogos do Canadá e dos Países Baixos. No dia seguinte, será a vez de se encontrar com os líderes da República Checa, da Hungria, da Polónia e da Eslováquia.