Considerado um dos favoritos na corrida, Rishi Sunak destaca na sua campanha a necessidade de "restaurar a confiança, reconstruir a economia e reunificar o país"
O ex-ministro das Finanças britânico Rishi Sunak anunciou esta sexta-feira a candidatura para suceder a Boris Johnson como líder do Partido Conservador e, portanto, como chefe de governo.
Considerado um dos favoritos na corrida, Sunak, de 42 anos, lançou a campanha "Ready4Rishi" ("Pronto para Rishi") na rede social Twitter, que inclui um vídeo promocional e um slogan destacando a necessidade de "restaurar a confiança, reconstruir a economia e reunificar o país".
I’m standing to be the next leader of the Conservative Party and your Prime Minister.
— Ready For Rishi (@RishiSunak) July 8, 2022
Let’s restore trust, rebuild the economy and reunite the country. #Ready4Rishi
Sign up 👉 https://t.co/KKucZTV7N1 pic.twitter.com/LldqjLRSgF
Johnson anunciou na quinta-feira a renúncia como líder dos 'tories', mas permanece como primeiro-ministro até que os "conservadores" escolham o substituto.
Sunak foi, após o colega da Saúde, Sajid Javid, um dos primeiros membros do Executivo a anunciar a demissão, na segunda-feira, iniciando uma revolta que resultou na queda de Johnson.
De origem indiana e com carreira como analista financeiro e gestor de fundos de investimento, Sunak tornou-se numa figura de destaque durante o processo do ‘Brexit’.
Nas sondagens, é um dos mais reconhecidos e populares entre eleitores e militantes conservadores.
O calendário para a escolha de um novo líder do Partido Conservador só será decidido na próxima semana, após a eleição de uma nova direção do grupo, na segunda-feira.
A eleição do líder é feita em duas fases, começando por uma série de votações circunscrita ao grupo parlamentar para reduzir os candidatos a dois finalistas.
O vencedor é depois escolhido numa segunda fase pelo universo dos quase 200.000 militantes do Partido.
Embora as inscrições ainda não tenham sido abertas, pelo menos dois deputados já declararam interesse na eleição, nomeadamente a Procuradora-Geral, Suella Braverman, e os deputados Tom Tugendhat e Steve Baker.