Professores apelam ao Ministério de Educação para que antecipe as colocações até finais de maio

Agência Lusa , MG
20 set 2023, 12:28
Matemática

Objetivo é ''dar uma maior estabilidade aos docentes e às escolas, evitando os habituais prejuízos de uma definição levada a cabo apenas em finais de agosto”

A Federação Nacional da Educação (FNE) apelou esta quarta-feira ao Ministério da Educação para que antecipe a colocação de professores e educadores até ao final de maio, defendendo que dará mais estabilidade aos docentes e às escolas.

A FNE revelou esta quarta-feira que enviou um oficio à tutela alertando para a necessidade de revisão do calendário que estabelece o processo concursal e “defendendo a antecipação das colocações de professores e educadores até ao final do mês de maio”.

O objetivo desta alteração é “dar uma maior estabilidade aos docentes e às escolas, evitando os habituais prejuízos de uma definição levada a cabo apenas em finais de agosto”, explica a federação em comunicado.

Para a FNE “é essencial e obrigatória a alteração das datas de organização de cada ano letivo”, para que os educadores e professores saibam atempadamente da sua colocação, para “poderem organizar a sua vida pessoal e familiar sem angústias, dramas e precipitações”.

Por outro lado, acrescenta, também é importante para as escolas saberem com tempo com que professores podem contar, “para conseguirem fazer atempadamente a distribuição de serviço e a organização dos horários”.

Para a FNE, maio deveria ser o mês das colocações e por isso já solicitou “uma reunião urgente à tutela com o objetivo de se encontrar a solução mais justa e mais adequada para resolver esta questão”.

Há cerca de um mês, em meados de agosto, o ministério da Educação anunciou a colocação de 12.814 docentes na sequência do grande concurso de professores, tendo então sido divulgadas as listas de colocações nas escolas pela Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE).

Entretanto, as escolas que têm docentes em falta estão a recorrer às reservas de recrutamento e, segundo uma estimativa feita no inicio da semana pela Fenprof, existiriam ainda cerca de 92 mil alunos sem todos os professores atribuídos.

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