Na arruada em Gondomar, o líder do PS não quis abrir o jogo sobre eventuais negociações com a esquerda no dia a seguir às eleições. Mas deixou um aviso: "há muitos avanços que muitos partidos querem que só vão acontecer se o PS vencer"
O secretário-geral do PS apelou esta quinta-feira ao voto da "maioria invisível", criticou "o cadastro" de cortes da direita e avisou que há avanços desejados pela esquerda que "só vão acontecer se o PS for Governo".
Dirigindo-se aos indecisos, Pedro Nuno Santos considerou também que "não falta nada" à campanha socialista.
Numa arruada em Gondomar, depois de a chuva ter mudado os planos para a visita à feira, Pedro Nuno Santos voltou a apelar à concentração de votos no PS, dirigindo-se à “maioria invisível” que diz não estar representada nas televisões e nas redes sociais e encontra-se "sub-representada" nas sondagens.
E direcionou o foco para as "pessoas que tiverem votado no PS em 2022".
No final da arruada, já num encontro no auditório municipal, Pedro Nuno Santos voltou a criticar o passado de cortes da direita. “Não fazemos promessas na campanha para depois cortar. Esse é o cadastro que eles têm", disse.
Questionado sobre negociações à esquerda no dia a seguir às eleições, o secretário-geral do PS não abriu o jogo: "Primeiro temos domingo."
Mas deixou um aviso: "Há muitos avanços que muitos partidos querem que só vão acontecer se o PS vencer.”
Questionado sobre a perda de força da campanha, depois dos incidentes no comício na Aula Magna e o mau tempo a complicar a agenda socialista, o candidato descartou: “Não me tenho sentido desanimado.”
Já sobre as várias sondagens, que têm mostrado um movimento de indecisos para a direita, Pedro Nuno Santos considerou que não está "a faltar nada" à campanha socialista. “Não está a faltar nada. Estamos a conseguir mobilizar o nosso povo.”
