O processo da «equipa sombra» nas contratações do Benfica

10 abr 2020, 00:11
Benfica Juniores

Chief-scout dos encarnados, Pedro Ferreira, falou da responsabilidade individual na avaliação de cada mercado para a escolha dos jogadores

O chief-scout do Benfica, Pedro Ferreira, explicou que o clube encarnado coloca cada prospetor a avaliar os jogadores e as respetivas estatísticas, até o processo final chegar a si para a criação de «uma equipa sombra». Um trabalho que o responsável explicou esta quinta-feira, sobre a decisão na contratação de um jogador.

«O rosto aqui é a equipa, do presidente ao Tiago Pinto, ao Rui Costa e pensamos todos juntos para fazermos algo diferente. A grande diferença foi integrar este departamento no futebol profissional, criando uma ligação com Rui Costa enquanto elemento máximo da hierarquia. Precisávamos de mais olhos para ter mais mundo e fizemos uma equipa muito experiente. Criámos um modelo de pirâmide, onde cada scout é responsável pelo seu mercado, sinalizando e avaliando jogadores dentro deles e juntando a isso os inúmeros que nos são indicados semanalmente na pessoa do presidente, do Rui Costa ou do Tiago Pinto, que são 'bombardeados' com informações de jogadores e que vamos avaliar todos», começou por dizer, no podcast do Youtube «Vamos falar de futebol».

«Quando se define que estes jogadores, nesta posição, são os que mais se destacam, passamos a um modelo partilhado onde todos vão avaliar os jogadores dos outros. Jogadores vistos, revistos por todas e após a passagem por todos os filtros cabe-me a mim criar uma equipa sombra. Todos juntos, reunimos e apresentamos três ou quatro alvos para que podemos avançar», completou.

Na mesma conversa, Pedro Ferreira já tinha explicado as contratações de Weigl e Raúl de Tomás.

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