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Babanco retira-se após sofrer hemorragia cerebral

6 jun, 10:10
Taça de Portugal - União de Leiria-Gil Vicente: Renan Oliveira e Babanco (Paulo Cunha/LUSA)

O jogador cabo-verdiano atuava pelo União de Leiria

Babanco, médio do União de Leiria, anunciou a retirada do futebol profissional durante esta quarta-feira, através das redes sociais. O cabo-verdiano teve um problema de saúde durante esta temporada e ficou afastado dos relvados. 

Em março, foi internado no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra após sofrer uma hemorragia cerebral. Sentiu uma dor na cabeça durante um treino e foi encaminhado ao hospital.

Aos 38 anos, encerra uma carreira que teve passagens pela I Liga, em clubes como o Estoril Praia, Feirense ou Olhanense. Jogou também no Arouca, Chaves, e estava nas últimas quatro temporadas no União de Leiria.

«Antecipou o Inevitável. Depois do acontecido no dia 4 de Março de 2024, analisado o relatório médico, decidi antecipar o que estava preste a acontecer. Chegou a hora de pendurar as chuteiras. Hoje termina o sonho de um menino que cresceu numa zona com poucas oportunidades para os jovens e mesmo assim nunca desistiu, sempre soube dar volta às situações difíceis e que soube crescer com os seus erros. Só tenho a agradecer. Obrigado meu Deus por este privilégio. Foste tão bom comigo ao longo dos anos. 

Obrigado por me capacitar e dar-me forças para ultrapassar todos os obstáculos. Obrigado pelo privilégio de realizar o meu maior sonho de criança, ser Jogador profissional de futebol, vestir a camisola do meu país (Cabo Verde) e ser o exemplo para os mais jovens. Obrigado pela oportunidade de vestir a camisola da seleção AA durante muitos anos. Obrigado pelas pessoas fantásticas que colocaste no meu caminho (treinadores, colegas, amigos, fãs, presidentes etc.).

Aprendi muito com cada um de vocês. Vocês e os clubes que eu representei foram muito importante na minha adaptação e na minha formação. Por último, quero agradecer à minha esposa e outra vez a Deus por serem a base do meu sucesso. Sim, sucesso por que ficou um sentimento de dever cumprido. OBS: Não podemos matar os nossos sonhos na primeira dificuldade. Vamos aprender a crescer com ela e fazer dela nossa força», escreveu. 


 

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