Fez tudo bem: a defesa do piloto da TAP que deixou em terra o Presidente da Eslovénia

Agência Lusa , BCE
18 fev 2022, 20:59

A TAP refere que “lamenta o transtorno causado por esta situação, mas em todas as fases do processo foram aplicadas e cumpridas normas e legislação em vigor” e que “cumpre escrupulosamente todas as regras aplicáveis”.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) defendeu esta sexta-feira que o comandante da TAP que não autorizou o embarque da comitiva do Presidente da República da Eslovénia cumpriu todas as regras a que está obrigado.

Lamentando o ocorrido na quarta-feira, a direção do SPAC refere em comunicado à Lusa que “o comandante da TAP e associado do SPAC envolvido no incidente cumpriu todas as regras a que está obrigado no âmbito das suas responsabilidades legais e deveres profissionais, enquanto piloto da aviação civil”.

Na origem do comunicado do SPAC está uma notícia do Correio da Manhã que relata que “uma intransigência de um comandante da TAP, que impediu a comitiva do Presidente da República da Eslovénia de embarcar no voo de volta a ‘casa’, gerou um incidente diplomático na quarta-feira”.

Segundo o jornal, na origem do problema terá estado “um ligeiro atraso, já depois de a comitiva de Borut Pahor ter feito o ‘check-in’”.

O Presidente da Eslovénia esteve em Portugal a convite de Marcelo Rebelo de Sousa, tendo o regresso, segundo escreve o Correio da Manhã, sido efetuado com recurso à contratação de um voo privado - que, adianta o matutino, custou 40 mil euros.

Incidente foi "imediatamente superado", garante Governo

Em resposta à Lusa, o Ministério dos Negócios Estrangeiros acentua que “o incidente descrito foi imediatamente superado e as explicações devidas foram dadas também de imediato”.

Em paralelo, o MNE acentua que o incidente “não altera em nada o significado e os resultados da visita do Presidente da República da Eslovénia a Portugal”.

Para o SPAC, a notícia “faz tábua rasa do facto de esse comandante ter agido sempre e apenas no devido cumprimento das normas da indústria do transporte aéreo, em vigor também em Portugal e na TAP SA, da mesma forma que em todas as companhias no mundo criadas para garantir a segurança de todos”.

“Da leitura de toda a notícia facilmente se confirma, pelas declarações da TAP, seu empregador, que o comandante foi a todo o tempo acompanhado pelas áreas operacionais aplicáveis, validando todo o processo de tomada de decisão na madrugada de quarta-feira”, diz ainda o SPAC.

Em resposta à Lusa, a TAP refere que “lamenta o transtorno causado por esta situação, mas em todas as fases do processo foram aplicadas e cumpridas normas e legislação em vigor” e que “cumpre escrupulosamente todas as regras aplicáveis”.

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