Posição tomada pelo diretor do departamento médico do organismo
As repercussõesNuma entrevista publicada pelo semanário «The FIFA Weekly», Jiri Dvorak «clarificou a posição da FIFA» sobre a questão do «papel do pessoal médico» e das suas «relações com o treinador». A questão é sempre colocada em termos gerais e nunca são referidos nomes, mas a posição é inequívoca.
Dvorak diz que se o árbitro «chamar» a equipa médica para assistir um jogador, «a equipa médica deve correr sobre o relvado para prestar assistência ao jogador» acrescentando que, em casos de presunção de paragem cardíaca ou comoção cerebral, a equipa médica «pode entrar em campo sem ser chamada.
Feito o ponto prévio, o chefe dos médicos da FIFA diz que, «quando se trata de um diagnóstico clínico, o treinador não tem nada a dizer». «A decisão cabe unicamente ao médico e nós – a FIFA – iremos sempre nesse sentido», disse Dvorak com ênfase na ética médica e no dever de prestação de cuidados de saúde.
«Se nós deixamos os treinadores intervir, nós expomo-nos a uma situação onde um jogador poderá ter um problema grave de saúde devido à ausência de cuidados médicos. Mais, será o médico quem será considerado responsável, não o treinador», apontou o médico da FIFA.