Vítor Pereira: «Querem passar ideia que sou um hooligan»

14 mar 2015, 14:12
Vítor Pereira (foto: Olympiakos)

Treinador português defende-se: «Celebrar um golo é uma ofensa para alguém?»

Artigo original: 12h12


Vítor Pereira, treinador do Olympiakos, defende-se das acusações de provocar os adeptos do AEK durante os festejos do golo que deu a vitória na 2.ª mão dos quartos de final da Taça da Grécia, que desencadeou a invasão de campo por parte dos adeptos da formação de Atenas.
 


Foi o segundo jogo, no prazo de poucas semanas, interrompido na Grécia, por invasão de campo, ambos com a equipa de Vítor Pereira.

«Estes grupos de adeptos querem fazer passar a lei da intimidação, a imagem que querem passar para os adversários é que tudo vale para ganhar», disse o treinador português em declarações à RTP. 

«Aos 89 minutos, celebrar um golo com os punhos abertos e os braços erguidos é ofender alguém? Não, está tudo louco. O problema não é os adeptos invadirem o campo para agredir os jogadores, o problema é o festejo do treinador. Qualquer dia morrem dois, três ou quatro e, depois, se calhar, é que fazem alguma coisa», insurgiu-se. 
 
«Do que me apercebo nestes dois meses de trabalho é que há adeptos que querem que a lei no futebol seja a da intimidação. Aqui o jogo não se ganha só dentro do relvado. Celebrar um golo aos 89 minutos, depois daquele sofrimento, não é natural que eu corra ao longo da linha lateral em direção aos meus jogadores? Já fazia isso no FCPorto e noutros clubes. Querem passar a ideia que sou um hooligan, um provocador. Não há lei. Para os fanáticos vale tudo para ganhar», disse também o português à tv grega «Nova Sports».

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