Rogério Alves justifica saída dos órgãos sociais do Sporting

29 jan 2022, 19:27
Rogério Alves

«É apenas um opção. Entendo que posso passar o testemunho», explicou antes da final da Taça da Liga entre os leões e o Benfica

Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, justificou a saída dos órgãos sociais do clube nas próximas eleições marcadas para 5 de março. 

«Acho que é assim que deve ser. Tenho 60 anos, já estive vários anos como dirigente do Sporting em dois mandatos: com o Filipe Soares Franco de 2006 a 2009 e agora com o presidente Frederico Varandas. Há pessoas muito capazes de desempenhar o meu lugar. Cumpri a minha missão, fiz o meu trabalho com máxima aplicação e amor. Isto é uma questão de amor, de querer ajudar o Sporting, de entusiasmar os adeptos, de garantir que os valores do Sporting se mantêm. A vida é assim. O Sporting tem gente com muita qualidade para assumir as minhs funções. Tem uma geração jovem cujo expoente máximo é o presidente Frederico Varandas. No caso da Mesa da Assembleia Geral se for sucessido pelo João Palma, que é meu vice-presidente, o cargo fica bem entregue. Haverá muitas outras pessoas do universo leonino capazes de cumprir o papel. É apenas uma opção que faço. Entendo que posso passar o testemunho», esclareceu, em declarações à SportTV1 antes da final da Taça da Liga contra o Benfica. 

Refira-se que o presidente dos leões já tinha confirmado a saída de Rogério Alves.

«(...) Rogério Alves há muito tempo, com grande integridade e honestidade, disse-me: 'És um jovem, tens muito para dar, eu acho que fiz o que tenho a fazer'. São pessoas que não ganham nada. Fizeram pelo Sporting. Foi um desgaste profissional e pessoal muito grande. Vamos, à imagem da nossa linha, acreditamos que o ADN do Sporting é a formação, por isso vão subir os vicepresidentes», disse Frederico Varandas à CNN Portugal. 

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